O que você procura?

Não estamos aqui por estar. Há um propósito maior na existência humana. Nem todos têm consciência plena disso. Perdemos o foco da vida por ilusões rotineiras. Não apreciamos cada minuto de nossa existência como deveríamos.

Perdemos-nos em afazeres, mas ao final do dia, do mês, do ano (da vida?) temos a sensação de que isso não nos levou a lugar algum. Deixamos de lado a grandeza de marcar um legado.

Alguma vez você já olhou para dentro de si e se perguntou o que está fazendo com a sua vida?

Pense bem e verá que a vida só vale a pena quando temos algo maior que nos impulsiona a ir além. Do contrário, ela pode ser apenas uma sucessão de dias mais ou menos interessantes.

Mas, viver não é apenas passar pelo mundo. É preciso aprender a ouvir seu próprio ser. A nossa essência grita para ser ouvida, mas estamos distraídos demais para compreender sua voz. Deixamos-nos levar por tarefas infindáveis e desperdiçamos os momentos mágicos da vida.

Quantas vezes, em uma caminhada no parque o celular lhe distrai. Ou, num momento em família você se desliga com pensamentos que encobrem as sensações mais lindas. De repente, um dia, você percebe que na verdade nunca esteve realmente presente nos momentos mais importantes da sua história.

As pessoas que mais amamos talvez estejam distantes de nós, porque não damos prioridade a elas. Redescobrir o valor de rir juntos, comer pipoca, conversar olhando nos olhos, deitar abraçados, passar a mão nos cabelos de quem amamos, ajeitar o cobertor para o outro dormir, tocar o rosto... atos simples que poderiam ser a salvação para tanta solidão. Podem ser o legado mais precioso que a lembrança da nossa existência permitiria.

Quantas coisas maravilhosas deixamos de lado porque temos mais tempo para a TV, para o facebook, para o celular...?

Um dia a vida passa e lá na frente constatamos que tudo o que realmente importava ficou escondido debaixo da nossa pressa. Tomamos consciência tardia de que o tempo todo estivemos distraídos a ponto de desperdiçarmos a essência da vida.

O beijo, o abraço, o olhar e as palavras mais simples sumiram na busca pelos prazeres imediatos.

E, talvez, o epitáfio mais comum dessa geração seja: “Aqui jaz alguém que curtiu muito no facebook, mas desperdiçou o melhor das pessoas a quem deveria ter curtido mais na vida real”.

Hai!