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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

domingo, 29 de agosto de 2010

Que olhar é esse...?















Cada pessoa vê o mundo de um jeito específico e este lhe parece tão claro, tão real
que imagina que o outro também deve enxergá-lo da mesma forma.
O mundo que alguém vê não coincide com o que o outro vê. Pode ser parecido, mas não o mesmo.
O que é claro para uma pessoa só é claro para ela. Não significa que o seja igualmente para o outro, nem que representa a mais pura realidade.
Cada um enxerga os fatos da vida de uma forma bem particular e passamos grande parte da nossa vida utilizando-nos de três filtros: a distorção, a omissão e a generalização.
Vamos a um exemplo bem simples:
Alguém pode relatar um fato: – Meu namorado não me dá flores. Esse é o fato real. Utilizando o filtro distorção, a pessoa poderia relatar: - Meu namorado não me dá flores, ele não me ama.
Esse mesmo fato, através do filtro da omissão seria: - Meu namorado não me dá flores, ele nunca faz nada para me agradar.
É claro que esse namorado pode até dar a essa namorada muito mais que flores, porém ela omite tudo aquilo que já recebeu e foca apenas nas flores.
Por fim, o filtro generalização seria: - Todos os homens são iguais.
Esses filtros podem limitar e ditar a maneira como enxergamos nossa própria vida, como interpretamos os fatos e como julgamos as pessoas.
Cada um de nós vive em uma realidade separada. Nosso cérebro filtra informações e cria representações dessa informação dentro de nossa mente. Primeiro experimentamos essas representações com o pensamento e depois com as emoções.
E como nós todos distorcemos, deletamos e generalizamos de forma diferente, possuímos visões completamente diferentes do que se passa a nossa volta.
Em outras palavras, o jeito como pensamos determina o que vemos, ouvimos e sentimos, não importando o que realmente se passa a nossa volta no mundo.
Mais profundamente, podemos dizer que existe o que acontece e o que pensamos que acontece.
A relevância nisso é que nossas decisões, sentimentos e ações na vida são baseados em nossos pensamentos, e não em fatos objetivos.
A física quântica demonstra que não podemos estudar nada objetivamente porque o “observador sempre influencia o observado”.
Shakespeare já escreveu sobre isso, analisando que “Não existe nada que seja bom ou mal, apenas o pensar faz delas reais”.
Enfim... o mundo é o que pensamos que ele é.
Nossas expectativas criam nossa experiência e se algo acontecer que contrarie essas expectativas iremos, muito provavelmente, encontrar um jeito de explicá-las para caber na nossa visão de mundo.
E, quaisquer tentativas que façamos para provar nossas teorias a respeito do mundo, objetivamente, nunca terão aceitação universal, pois estaremos criando esse mundo através dos nossos pensamentos de um modo e as outras pessoas estarão criando, através de seus próprios pensamentos, de outro modo.
Estaremos sempre tendendo a ver aquilo que estamos procurando.
Se você está tendo uma experiência maravilhosa, parabéns, pois está criando essa experiência a partir do seu modo de olhar a vida. Se você está tendo uma experiência terrível, parabéns também, pois estará apenas criando isso, e poderá começar a modificá-la a qualquer momento, se quiser.
Lembram da história do copo meio cheio ou meio vazio? O copo está lá com metade da água, mas a interpretação é somente sua. Ele está meio cheio ou meio vazio?
A partir do momento que começamos a entender como nossos pensamentos criam a nossa realidade, não seremos mais vítimas da “vida”.
Ao analisarmos que temos o poder de mudar o impacto das situações sobre nós mesmos, poderemos optar por compreender o mundo e os fatos da melhor maneira possível.
Assim, seremos mais felizes.
E você? Quando um copo se quebra, o que significa? Vai estragar o seu dia utilizando-se dos filtros limitantes ou vai pensar: É apenas um copo que se quebrou.
Boa sorte!!!

Hai!
Sandra Lúcia

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os Valores Humanos... aonde estão?



Com tantas atrocidades ocorrendo no mundo, convém pararmos para pensar em que momento perdeu-se o senso de valor? Para onde foi o respeito e o valor que o ser humano deveria dar à sua vida e à vida do outro?

Aristóteles (384 a 322 a.C) afirmou que “para o homem não existe maior felicidade que a virtude e a razão”.
Buda no século VI a.C, já proferiu a definição de bem “como aquilo que não prejudica ao ser e nem a terceiros”.
A partir desse foco de pensamento surge o questionamento: A sociedade é ética e boa para todos os indivíduos?
O BEM deve ser esperado do meio social para o indivíduo ou deve partir de cada indivíduo para o meio social de modo que este possa ser contaminado por uma conduta coletiva?
Se cada um lutasse e fosse coerente às suas necessidades, sem que a ambição o levasse a querer mais do que precisa, provocaríamos um comportamento mais humano?
A questão é complexa. Poderíamos resumi-la de uma maneira mais simples e real. Ética deveria ter, como ponto limítrofe, o direito do outro. Aquilo que me afeta como termômetro daquilo que afetaria o outro.
O não-querer para os outros aquilo que não quero para mim. Simples, coerente, justo!
A questão é encontrar esse termômetro e fazê-lo funcionar em cada ser humano. Talvez, assim, usando-nos de uma filosofia tão simplista, a humanidade poderia usufruir respeito, saúde, educação, moradia, segurança, trabalho, ar, água, paz...
Talvez, assim, inaugurássemos de verdade, o bem maior ao maior número de seres humanos. Poderíamos compreender que compartilhar é: não ter além do que preciso realmente.
Talvez, assim, a solução para a continuidade do Planeta fosse encontrada. Um Planeta comum, a pessoas comuns, com ideais comuns, com necessidades comuns, dosadas pelo senso comum de que o "BEM" é “simplesmente" muito “simples”.
É a repetição de um sonoro ditado empoeirado pelo tempo, nas palavras “simples” dos nossos ancestrais que traduziam, mesmo que inconscientemente, Buda e Aristóteles: “não faças aos outros o que não queres que façam a ti...” É “simples”! E ponto!

Hai!
Sandra Lúcia