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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Desafio de Viver – Bem-vindo BRUNO!


Ao me tornar, agora, avó, passo a refletir sobre o desafio de viver. Pensemos juntos nesse desafio.
A vida começa numa pequena semente que irrompe no nascimento e passamos, então, ao desafio de existir.
Leboyer, um obstetra francês iluminado, observador de partos e nascimentos, nos esclarece acerca desse momento da vida humana. Ele descreve as agruras porque passa um bebê em seu nascimento. Fala do espaço apertado dentro da barriga da mãe e das fortes reações musculares que o bebê produz para se adaptar e se projetar para fora. Relata as fortes alterações fisiológico-emocionais que se desenrolam no bebê quando ele se vê a ponto de sair. Leboyer traduz também os pedidos existenciais marcados nas expressões faciais e sonoras da criança recém-nascida, quando ela desponta para o mundo (medo expressando "ponham-me num forte abraço", fúria querendo dizer "sejam mais suaves").
Nascemos e crescemos. Dentre as múltiplas facetas desse crescimento há aquela que implica o desempenho de "papéis" nesse mundo. Analisando apenas um aspecto deste desempenho, podemos pensar no que representa para nós ser menino ou menina, mulher ou homem. As experiências divergentes com o nosso gênero, leva-nos a estabelecer um diálogo interno entre nossas forças instintivas. Menino chora ou não chora? Menina joga futebol?
Podemos concluir que o desafio da mágica do viver deveria ir além dos paradigmas e crenças limitantes que nos engessam e nos desviam do nosso verdadeiro caminho: ser feliz.
O que mais importa nesse desafio de viver? Congelarmos nossos papéis ou explorarmos todo o potencial da vida, sendo autênticos com nossas diferenças e assumindo que o ser humano antes de ser homem ou mulher é “humano”?
Gostaria de ver o meu neto crescer num mundo que valorizasse mais o SER em detrimento do TER. Que ele possa expressar seus sentimentos, correr atrás dos seus sonhos. Que ele possa ser firme em suas escolhas e transparente com seus sentimentos. Que possa se expor, arriscar-se, molhar-se, sujar-se, chorar e rir, aquecer-se num olhar apaixonado, num abraço acolhedor e SER o que quiser, sem tantos medos para ousar e desafiar.
A antiga sabedoria nos revela que os desafios significam oportunidades de se viver experiências transformadoras.
Finalmente, me dirijo a você, meu neto querido, meu belo Bruno... Desejo que todos nós, influenciadores da sua formação, possamos incentivá-lo a ser livre, a ser você, a ser plenamente feliz.
Se fosse possível fazer-me ouvir por você, gostaria que seguisse alguns passos para o desafio da sua vida:
- Busque uma presença divina dentro de você mesmo e renda-se a ela.
- Viva um dia de cada vez.
- Aprenda a agradecer por tudo.
- Caminhe firmemente em busca de seu objetivo.
- Seja uma pessoa de ação.
- Procure "voar" mais alto.
- Não se desespere em momento algum...

A você, Bruno, todo o meu amor incondicional.

Obrigada, Diogo e Karen, por mais esse maravilhoso desafio em minha vida.

Hay!
Sandra Lúcia