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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Meu pote de ouro














Muitas pessoas vão sobrevivendo em vez de viver. Fazendo as mesmas coisas, enxergando do mesmo jeito e esperando por resultados diferentes.

Passam a vida sonhando com momentos aonde finalmente chegarão ao final do arco-íris e encontrarão seu pote de ouro.

Talvez não se apercebam que o pote de ouro já está em suas mãos e que tudo aquilo que lhes falta para ser feliz já é seu, aguardando a tomada de posse.

Porém, para tomarmos posse da felicidade precisamos acreditar nela e isso só é possível quando mudamos o nosso olhar.

Aquela pessoa perfeita já existe. Ela, apenas, não tem a “cara” que você estabeleceu para ela.

A sua casa, o seu emprego, a sua família, a sua situação financeira podem não ser aquilo que você vê na novela ou no anúncio de margarina, mas pertencem a você e cabe somente a você olhar para essas posses de maneira especial.

Não espere para ser feliz apenas quando o seu mundo ideal tiver o ”jeitão" que você formatou para ele.

Pode ser que, assim, você esteja adiando sua felicidade para um tempo longe demais: o nunca.

Procure enxergar a sua vida e as suas “posses” com outro olhar.

Mude o que for preciso nas suas crenças para que a sua felicidade seja o momento de hoje.

Essa felicidade é diferente da que você imaginou? Não importa, pois essa É A SUA VIDA e você precisa pintá-la com a cor que ela deve ter.

Não espere mais, não espere o outro, não espere a sorte... FAÇA VOCÊ! MUDE SEU OLHAR.

Pense que se você estiver com o mapa errado jamais encontrará o caminho. MUDE o mapa e chegue ao “seu” final feliz.

Em vez de passar a vida inteira esperando que o pote de ouro apareça, pense que esse pote de ouro já está bem debaixo do seu nariz... pode não ser tão dourado quanto você o idealizou, mas é o que você tem...

ENTÃO o valorize e aproveite-o AGORA!


Hai!
Sandra Lúcia

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Analfabetos do século XXI


O mundo vem passando por rápidas transformações e isso não é novidade para ninguém. As inovações na área da comunicação reduziram as distâncias e aproximaram os povos e as culturas. Aproximaram?
A comunicação via satélite, por exemplo, tornou-se simultânea aos eventos, transformando a história em cenas de sensacionalismo, fazendo-a perder seu conceito histórico e as emoções humanas passaram a servir de palco para todo o tipo de especulação.
É considerável, positivamente, que tenhamos acesso aos novos conhecimentos, às novas tecnologias, às novas competências e, consequentemente, a novas crenças, mesmo aquelas que violam princípios nos quais acreditamos.
Porém, devemos estar atentos ao nosso processo interno, que não é tão rápido quanto a evolução da sociedade como um todo.
Precisamos ter cuidado com as nossas emoções. Não devemos acelerar nosso processo interno sem, antes, compreendê-lo. Toda mudança de atitude, gerando novos comportamentos, tem que ser consciente, respeitando-se o tempo de cada um.
Precisamos aprender a desaprender para reaprender. E esse é um processo que necessita tempo, conscientização e um profundo respeito por si mesmo.
Antigamente, as tradições, os valores estabelecidos pelos antepassados eram a base da solidez do ser humano. As referências mais significativas para o homem eram Deus e a sabedoria dos antepassados.
Isso não se transforma tão efusivamente. Para a mudança do processo interno de um ser humano, séculos não representam tanto tempo. Ainda guardamos muito dos comportamentos medievais. Somos Flintstone’s ao contrário, pois somos modernos por fora e pré-históricos por dentro.
No mundo moderno, as invenções, a tecnologia e o acesso a outras culturas foram mudando freneticamente, alternando o sistema de crenças e valores do ser humano, que foi obrigado a trocar suas referências de base por conceitos inovadores, a cada dia.
Isso tudo aconteceu muito mais rapidamente do que o processo interno (as emoções) do ser humano tem capacidade de absorver.
Confuso e sem tempo para analisar seus próprios sentimentos, o ser humano seguiu o mundo e passou a participar do círculo vicioso desvairado e devastador: produzir, vender, comprar e descartar.
Passamos a descartar coisas, relações e sentimentos com a velocidade de um toque na tecla do computador.
O termo deletar passou a ser útil em amizades, casamentos, namoros, compromissos, promessas, escritos... Tudo entra no frenesi do consumismo individualista, exacerbado, o qual exige frequente troca de bens, de moda e até de valores humanos.
Ter, prazer e lazer formaram uma trilogia de verbos indispensáveis. Hedonismo puro.
Cultua-se e destrói-se com extrema rapidez. A própria mídia enaltece para em seguida destruir imagens, pessoas e fatos públicos. Veja o exemplo da Copa, agora... Qual a velocidade de um herói transformar-se em vilão e vice-versa?
É necessário, porém que nos alertemos para essa ambiguidade, que tem pontos positivos e negativos.
O positivo é o desenvolvimento da capacidade de mudar, de trocar crenças limitantes, de abrir para o novo e ampliar o olhar do mundo, amadurecendo as próprias emoções.
O negativo é a banalização dos fatos, das pessoas, das relações humanas que deflagra uma superficialidade doentia que, de tanto adquirir e descartar, acaba por saturar a própria existência de modismos que se revelam vazios e falsos.
Quanto mais se enche de objetos, de gratificações imediatas, mais cresce o desejo fugaz. Por outro lado, esse mesmo ser humano, entediado, poderá ir em busca de algo mais profundo e durável, para além das paixões, impulsos e prazeres imediatos.
O convívio com o supérfluo, em todos os sentidos, poderá ser construtivo se uma reflexão profunda provocar o autoconhecimento das emoções humanas e a fidelização a sentimentos que o homem jamais deveria deixar morrer dentro de si.
Esse deveria ser o conhecimento mais ambicionado do homem: o de suas próprias emoções, alfabetizando adequadamente o ser humano para o século XXI.
Talvez não tivéssemos perdido o controle das emoções e levaríamos o Hexa!!!

“Os analfabetos do Século XXI não serão os que não sabem ler e escrever, mas os que não sabem aprender, desaprender e reaprender.”
Alvin Toffler

Hai!
Sandra Lúcia