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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Menos “Nãos” em nossas Vidas



Nosso cérebro é uma máquina muito eficiente, mas exige programação.

Pensar de forma assertiva é saber utilizar corretamente a palavra “não”.

Nos acostumamos a dizer primeiramente o que não queremos, para só depois estabelecermos aquilo que desejamos.

Essa linguagem mal utilizada para com o nosso cérebro limita as nossas realizações.

O cérebro corresponde fielmente à nossa neurolinguagem e é essencial que saibamos nos comunicar corretamente com essa máquina poderosa para que realizemos todos os nossos sonhos.

Geralmente dizemos: “Não quero engordar” em vez de “QUERO emagrecer”. “Não quero ficar só” em vez de “QUERO encontrar alguém especial”. ‘Não quero sofrer’ em vez de “QUERO ser feliz”.

Enfim, passamos a vida dizendo o que não queremos e nos esquecemos de afirmar repetidamente (o cérebro aprende por repetição) aquilo que desejamos alcançar.

Bastar ajustarmos nossa linguagem aos nossos desejos e assim atingiremos todos os nossos mais íntimos ideais.

Analise outros exemplos:

- Você não quer sair comigo?

Se a resposta for Não, entenderemos: “Não quero sair com você.”

Se a resposta for Sim, poderia ser entendida como: “Sim, não quero sair com você.”

Ou seja, nossas próprias negativas impelem o outro a nos dizer Não de qualquer jeito.

“Não ficou bonito?” “Você não gosta de mim?” “Não estou linda?” “Não gostou do meu trabalho?”

Com uma linguagem assim, nos colocamos em muitos mal-entendidos, ou melhor, “mal-explicados”.

É aquela velha história de que se continuarmos agindo como sempre agimos, vamos continuar obtendo os mesmos resultados.

Porém, para agirmos diferente, precisamos adquirir e treinar novos hábitos, começando pela maneira como conversamos com a nossa própria mente.

É questão de treino, o fato de sermos mais positivos e assertivos. Basta passarmos a executar hábitos mais focados em nossas realizações pessoais e não contra nós mesmos. Quando aprendemos a dirigir um automóvel, aprendemos novos procedimentos e desenvolvemos novos hábitos. Pisar na embreagem, trocar os pés nos pedais, ligar a seta, corrigir o espelho... Parecem tantas coisas a serem feitas conscientemente que tínhamos a sensação de que não conseguiríamos dar conta de tudo. Com o passar do tempo, essas manobras todas ficaram automáticas no nosso cérebro e passamos a executá-las inconscientemente. Pronto! Software instalado. E tudo funcionando direitinho, sem precisarmos pensar demais.

Simples assim. Vamos internalizando novos hábitos e esses passam a ser comandados automaticamente pelo nosso inconsciente.

Se quisermos ser mais felizes, temos que mudar nossos hábitos não assertivos. Assim, teremos resultados diferentes.

O que você quer fazer ou no que você quer ser melhor? Melhor profissional? Melhor pessoa? Mais feliz? Menos limitado? Menos medroso? Menos pessimista? Vamos lá... mude o seu software hoje mesmo.

Exercite um novo hábito ou comportamento por pelo menos 21 dias. Faça uma experiência e comece a agir, pensar e falar usando menos “nãos”. Seu cérebro agradece e você conseguirá muito mais realizações.

Hai!
Sandra Lúcia

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Falando de Mapa Mental



“Quando você tiver uma resposta para tudo, saberá que deixou de aprender” (Richard Bandler)

O nosso Mapa mental é a soma de nossas crenças, valores e experiências.
Este mapa cria filtros e determina o que é certo ou errado para cada um, retratando um modelo de mundo que temos.
Vivemos dentro do nosso mapa mental e confundimos a realidade com esse mapa, pois a realidade não muda, nós é que mudamos nossa forma de ver essa realidade.
Há muitas coisas em nossas vidas que distorcemos, omitimos e generalizamos.
Imagine o que podemos perder por não aprimorarmos nossos filtros? Deixamos de enxergar oportunidades, manifestações de carinho, anulamos pessoas e aumentamos nosso “zoom” particular, supervalorizando acontecimentos ruins enquanto omitimos tantas coisas boas que temos ao nosso redor.
“A verdade não é o que realmente é; a verdade é aquilo que as pessoas acham que ela seja".
(Gandhi)

Analisem a questão da Causa e do Efeito... uma grande lei do Universo:
“Se não fosse por causa...” Desse modo, estamos nos colocando do lado do Efeito e em condição de vítimas. Assim, engessamos muitas possibilidades.
“Meu objetivo é ... “ Desse modo, estamos nos colocando do lado da Causa e em condição de definirmos nossos destinos, de acordo com nossas ações diretas. É o desejo forte, focado, determinando o que queremos conseguir nas nossas vidas.
Há aqueles que preferem a Linguagem Autolimitante:
-Não há nada que eu possa fazer...
-Não posso...
-Tenho que...
-Sou assim e pronto.
-Não consigo! É impossível!
-Isso sempre acontece comigo...

Há outros, porém que escolhem a Linguagem das Possibilidades:
-Eu decido. Eu posso.
-É possível. Vou experimentar.
-Sempre tem um jeito.
-O que sinto é... O que penso é...
-Eu escolho. Eu consigo.
-Vou fazer. Vai dar certo.

O importante é sabermos que podemos abrir espaço e oportunidades para construirmos TUDO aquilo que desejamos. Não há sorte ou má sorte, há o desejo real, verdadeiro, impulsionador que nos leva ao encontro dos nossos mais íntimos sonhos. Podemos tudo... tudo mesmo: de bom e de ruim.
Profissionalmente falando, sorte não existe. Trata-se da soma de conhecimento, desejo e oportunidade. Devemos assumir a responsabilidade pela abertura de espaço para os acontecimentos na vida e não nos apegarmos às coisas que não forem de nossa responsabilidade.
A dica é: FOCO naquilo que queremos! Estabelecermos os nossos “por quês!” O “por quê" quero é muito mais forte de “o que eu quero”! Pois, quem encontra o seu “por quê?”, encontrará o seu “como?” e transformará a sua vida em uma grande boa causa, gerando um grande bom efeito.
É importante estar isento de julgamentos e não construir histórias a partir de pedaços de versões, completando lacunas. O maior risco disso é acreditar nessas histórias e acabar desistindo de pessoas, de sentimentos, de oportunidades.
Julgar pressupõe colocar suas verdades acima das verdades do outro, impondo o seu Mapa Mental e deixando de enxergar as várias realidades da vida que ampliam nosso olhar e fazem vislumbrar novos horizontes.
Não nos prendamos em coisas pequenas! Que possamos olhar a vida sob a infinita possibilidade que ela nos apresenta a cada dia.

Termino com uma metáfora que ouvi de um grande palestrante, responsável pela DE de Atibaia, da BSGI, Richard Lima e que merece ser pensada por todos nós:
"Um vagalume fugia do bote de uma cobra, até que cansado, resolveu perguntar-lhe:-Antes de você me comer, posso lhe fazer três perguntas? A cobra consentiu. O vagalume questionou:
-Faço parte da sua cadeia alimentar? A cobra: -Não!
-Fiz algum mal a você? A cobra: -Não!
-Então por que você quer me comer?
E a cobra, então: -Porque não suporto o seu brilho!!!"

Aí está... vale pensarmos e cuidarmos muito bem do nosso Mapa Mental e... de repente, até, tomarmos cuidado para julgar o Mapa Mental do outro!

Hai!
Sandra Lúcia