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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Menos “Nãos” em nossas Vidas



Nosso cérebro é uma máquina muito eficiente, mas exige programação.

Pensar de forma assertiva é saber utilizar corretamente a palavra “não”.

Nos acostumamos a dizer primeiramente o que não queremos, para só depois estabelecermos aquilo que desejamos.

Essa linguagem mal utilizada para com o nosso cérebro limita as nossas realizações.

O cérebro corresponde fielmente à nossa neurolinguagem e é essencial que saibamos nos comunicar corretamente com essa máquina poderosa para que realizemos todos os nossos sonhos.

Geralmente dizemos: “Não quero engordar” em vez de “QUERO emagrecer”. “Não quero ficar só” em vez de “QUERO encontrar alguém especial”. ‘Não quero sofrer’ em vez de “QUERO ser feliz”.

Enfim, passamos a vida dizendo o que não queremos e nos esquecemos de afirmar repetidamente (o cérebro aprende por repetição) aquilo que desejamos alcançar.

Bastar ajustarmos nossa linguagem aos nossos desejos e assim atingiremos todos os nossos mais íntimos ideais.

Analise outros exemplos:

- Você não quer sair comigo?

Se a resposta for Não, entenderemos: “Não quero sair com você.”

Se a resposta for Sim, poderia ser entendida como: “Sim, não quero sair com você.”

Ou seja, nossas próprias negativas impelem o outro a nos dizer Não de qualquer jeito.

“Não ficou bonito?” “Você não gosta de mim?” “Não estou linda?” “Não gostou do meu trabalho?”

Com uma linguagem assim, nos colocamos em muitos mal-entendidos, ou melhor, “mal-explicados”.

É aquela velha história de que se continuarmos agindo como sempre agimos, vamos continuar obtendo os mesmos resultados.

Porém, para agirmos diferente, precisamos adquirir e treinar novos hábitos, começando pela maneira como conversamos com a nossa própria mente.

É questão de treino, o fato de sermos mais positivos e assertivos. Basta passarmos a executar hábitos mais focados em nossas realizações pessoais e não contra nós mesmos. Quando aprendemos a dirigir um automóvel, aprendemos novos procedimentos e desenvolvemos novos hábitos. Pisar na embreagem, trocar os pés nos pedais, ligar a seta, corrigir o espelho... Parecem tantas coisas a serem feitas conscientemente que tínhamos a sensação de que não conseguiríamos dar conta de tudo. Com o passar do tempo, essas manobras todas ficaram automáticas no nosso cérebro e passamos a executá-las inconscientemente. Pronto! Software instalado. E tudo funcionando direitinho, sem precisarmos pensar demais.

Simples assim. Vamos internalizando novos hábitos e esses passam a ser comandados automaticamente pelo nosso inconsciente.

Se quisermos ser mais felizes, temos que mudar nossos hábitos não assertivos. Assim, teremos resultados diferentes.

O que você quer fazer ou no que você quer ser melhor? Melhor profissional? Melhor pessoa? Mais feliz? Menos limitado? Menos medroso? Menos pessimista? Vamos lá... mude o seu software hoje mesmo.

Exercite um novo hábito ou comportamento por pelo menos 21 dias. Faça uma experiência e comece a agir, pensar e falar usando menos “nãos”. Seu cérebro agradece e você conseguirá muito mais realizações.

Hai!
Sandra Lúcia

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Falando de Mapa Mental



“Quando você tiver uma resposta para tudo, saberá que deixou de aprender” (Richard Bandler)

O nosso Mapa mental é a soma de nossas crenças, valores e experiências.
Este mapa cria filtros e determina o que é certo ou errado para cada um, retratando um modelo de mundo que temos.
Vivemos dentro do nosso mapa mental e confundimos a realidade com esse mapa, pois a realidade não muda, nós é que mudamos nossa forma de ver essa realidade.
Há muitas coisas em nossas vidas que distorcemos, omitimos e generalizamos.
Imagine o que podemos perder por não aprimorarmos nossos filtros? Deixamos de enxergar oportunidades, manifestações de carinho, anulamos pessoas e aumentamos nosso “zoom” particular, supervalorizando acontecimentos ruins enquanto omitimos tantas coisas boas que temos ao nosso redor.
“A verdade não é o que realmente é; a verdade é aquilo que as pessoas acham que ela seja".
(Gandhi)

Analisem a questão da Causa e do Efeito... uma grande lei do Universo:
“Se não fosse por causa...” Desse modo, estamos nos colocando do lado do Efeito e em condição de vítimas. Assim, engessamos muitas possibilidades.
“Meu objetivo é ... “ Desse modo, estamos nos colocando do lado da Causa e em condição de definirmos nossos destinos, de acordo com nossas ações diretas. É o desejo forte, focado, determinando o que queremos conseguir nas nossas vidas.
Há aqueles que preferem a Linguagem Autolimitante:
-Não há nada que eu possa fazer...
-Não posso...
-Tenho que...
-Sou assim e pronto.
-Não consigo! É impossível!
-Isso sempre acontece comigo...

Há outros, porém que escolhem a Linguagem das Possibilidades:
-Eu decido. Eu posso.
-É possível. Vou experimentar.
-Sempre tem um jeito.
-O que sinto é... O que penso é...
-Eu escolho. Eu consigo.
-Vou fazer. Vai dar certo.

O importante é sabermos que podemos abrir espaço e oportunidades para construirmos TUDO aquilo que desejamos. Não há sorte ou má sorte, há o desejo real, verdadeiro, impulsionador que nos leva ao encontro dos nossos mais íntimos sonhos. Podemos tudo... tudo mesmo: de bom e de ruim.
Profissionalmente falando, sorte não existe. Trata-se da soma de conhecimento, desejo e oportunidade. Devemos assumir a responsabilidade pela abertura de espaço para os acontecimentos na vida e não nos apegarmos às coisas que não forem de nossa responsabilidade.
A dica é: FOCO naquilo que queremos! Estabelecermos os nossos “por quês!” O “por quê" quero é muito mais forte de “o que eu quero”! Pois, quem encontra o seu “por quê?”, encontrará o seu “como?” e transformará a sua vida em uma grande boa causa, gerando um grande bom efeito.
É importante estar isento de julgamentos e não construir histórias a partir de pedaços de versões, completando lacunas. O maior risco disso é acreditar nessas histórias e acabar desistindo de pessoas, de sentimentos, de oportunidades.
Julgar pressupõe colocar suas verdades acima das verdades do outro, impondo o seu Mapa Mental e deixando de enxergar as várias realidades da vida que ampliam nosso olhar e fazem vislumbrar novos horizontes.
Não nos prendamos em coisas pequenas! Que possamos olhar a vida sob a infinita possibilidade que ela nos apresenta a cada dia.

Termino com uma metáfora que ouvi de um grande palestrante, responsável pela DE de Atibaia, da BSGI, Richard Lima e que merece ser pensada por todos nós:
"Um vagalume fugia do bote de uma cobra, até que cansado, resolveu perguntar-lhe:-Antes de você me comer, posso lhe fazer três perguntas? A cobra consentiu. O vagalume questionou:
-Faço parte da sua cadeia alimentar? A cobra: -Não!
-Fiz algum mal a você? A cobra: -Não!
-Então por que você quer me comer?
E a cobra, então: -Porque não suporto o seu brilho!!!"

Aí está... vale pensarmos e cuidarmos muito bem do nosso Mapa Mental e... de repente, até, tomarmos cuidado para julgar o Mapa Mental do outro!

Hai!
Sandra Lúcia

domingo, 20 de setembro de 2009

Especial pra nós, mulheres "imperfeitas"!



“Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer!

A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails.

Faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros...

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos..

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiada em casa, espiando a vida pela janela.

Mas, se você precisa vender a alma para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante!”

domingo, 13 de setembro de 2009

A minha Pérola


"Há uma concha no mar que leva o nome de concha purpúrea. Ela emerge do fundo do mar, abre sua boca e bebe o orvalho do céu e o raio do sol, da lua e das estrelas, e por intermédio dessas luzes superiores produz a pérola".
Physiologus (manuscrito grego antigo que resulta da compilação de uma série de lendas com origem nas tradições indiana, egípcia e judaica).


Recebi um lindo presente, ontem, 12 de setembro, de uma amiga irmã... Adriana Pedreca.
Nunca me imaginei ganhando uma pérola, tirada da ostra por minhas próprias mãos. Foi uma emoção ímpar, especial e que ficará gravada no meu coração.
Além do carinho e do significado desse ritual de recebimento, mergulhei no precioso ensinamento que as ostras nos passam.
Tudo tem início com um simples grão de areia minúsculo e insignificante que se instala no interior de uma concha, arranhando o interior delicado desse molusco. Para se ver livre do desconforto o molusco vai revestindo o grão de areia com um material precioso chamado nácar. Camadas e mais camadas de nácar acabam por transformar um insignificante grão de areia numa rara e preciosa pérola, pura e retirada de uma água lodosa, de uma concha grosseira, surgindo tão bela e tão límpida.
Em sua simbologia a pérola está ligada à lua, à água e à mulher.

Refletindo sobre isso, compreendemos que na vida somos invadidos por alguns teimosos grãos de areia que vêm em forma de problemas, preocupações, tristezas, decepções e dores...
A ostra não pode respirar sem correr o risco de um grão de areia adentrar seu espaço, assim como nós também não podemos evitar certos acontecimentos nas nossas vidas.
Mas, podemos, sim, tal como a Ostra, transformar esses percalços em crescimento, amadurecimento, sabedoria, compreensão e lapidação. Usarmos de inspiração para compor nossas canções, poesias, reflexões e emergirmos como um alguém melhor... uma Pérola!
Sem dor, sofrimento, incômodo, a Ostra não produziria uma Pérola...

Minha emoção ao procurar a pérola dentro da Ostra foi indescritível... como se rasgasse meu próprio coração, buscando lá dentro o que há de mais precioso.

Quantas vezes nos deparamos com grãos de areia nas nossas vidas: uma decepção, uma perda, a falta de um amor, a ausência de alguém especial, uma dificuldade, um medo...
Porém, não podemos nos isolar e fugir das oportunidades de reverter esses momentos, pois, se a ostra não se abrisse para respirar, jamais receberia o invasor que lhe permitiria uma Pérola, mais tarde...
Sempre haverá o tempo da Areia e o tempo da Pérola...

Eu ganhei a minha... E vou buscar muitas outras.

E você?

Aloha!
Na língua havaiana Aloha significa muito mais do que "alô" e "adeus" ou "amor". Seu significado maior é: compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo).

Sandra Lúcia


Quem se lembra dessa composição de Ederaldo Gentil?
“O ouro afunda no mar
Madeira fica por cima
Ostra nasce do lodo
Gerando pérolas finas

Não queria ser o mar
me bastava a fonte
Muito menos ser a rosa
simplesmente o espinho

Não queria ser caminho
porém o atalho
Muito menos ser a chuva
apenas o orvalho

Não queria ser o dia
só a alvorada
Muito menos ser o campo
me bastava o grão

Não queria ser a vida
porém o momento
Muito menos ser concerto
apenas a canção!”

domingo, 6 de setembro de 2009



Ontem, tive o privilégio de ouvir um amigo palestrar. Seus belos argumentos muito ensinaram a todos que ali estavam presentes.
Novamente, a máxima: “Se penso que posso e se penso que não posso, estou certo da mesma forma...” se fez verdade.
Ricardo Miyamoto, definiu bem suas palavras quando explanou que a nossa mente é um comandante muito poderoso. Comanda a todos os instantes soldados que lutam a nosso favor, ou recuam quando não os direcionamos assertivamente.
Quando acreditamos que podemos conseguir algo, ordenamos a todos esses soldados a lutarem do nosso lado. Todas as nossas forças interiores, então, nos impelem a atingir os resultados pretendidos.
Ao contrário, quando duvidamos que vamos conseguir algum objetivo, esses mesmos soldados são inspirados a recuar. Desse modo, não conseguiremos realizar nossos sonhos e desejos. Todas as nossas forças interiores recuarão e se limitarão a aguardar o próximo comando.
Essa realidade tão verdadeira deve nos estimular a enviar apenas comandos positivos em direção aos nossos sonhos, mesmo aos que consideramos mais impossíveis.
Se acreditarmos nessa força mágica interior que nos remete a conseguir tudo aquilo que queremos, todas as nossas lutas serão vitoriosas e todos os nossos sonhos serão atingíveis.
O nobre palestrante disse, também, uma frase que não é nova, porém merece sempre ser relembrada com um novo olhar: “O inverno nunca falha em se tornar primavera!”
Por mais longo que pareça, o inverno tem seus dias contados e a primavera ergue-se, infalivelmente, permitindo que esquentemos os nossos corações e nos esqueçamos do frio que se passou.
“Se tivermos a coragem de enfrentar os desafios do frio, poderemos avançar ilimitadamente rumo à esplêndida primavera ...” (Daisaku Ikeda)
Em alguns momentos de nossas vidas, temos a impressão de que certos sofrimentos nunca terão seu fim. Mas, se dermos os comandos certos aos nossos soldados internos, perceberemos o quanto seremos fortalecidos por novas esperanças. Conseguiremos aquecer o nosso coração e suportar o mau tempo com coragem e sabedoria. Não tardará e a primavera dará fim ao frio desânimo, abrindo nossos caminhos a outras soluções e a novas perspectivas. Fazendo brotar a esperança, brindaremos a primavera nas nossas vidas e as situações externas não poderão nos derrubar.
Quanto maior o inverno que eu conseguir suportar, quanto maior forem as minhas dificuldades, mais forte me tornarei e maior será a alegria a ser apreciada, na vitória!
O medo de sofrer não deve nos enfraquecer e nos impedir de ousar, de tentar e de atingir as nossas vitórias.
A realidade, muitas vezes, não pode ser mudada, mas podemos mudar a forma de ver essa realidade. Enxergar as dificuldades como desafios e entendermos com sabedoria que alguns sofrimentos apenas nos fortalecem e nos ajudam a valorizar o que conseguiremos.

Meu convite de hoje é fazer algumas trocas:

Vamos trocar as frases:
Não posso... não consigo...
Tenho medo...
Sou assim e pronto.
É impossível!
Isso sempre acontece comigo...

Por outras frases:
Eu decido. Eu posso.
É possível. Vou experimentar.
Sempre tem um jeito.
Eu escolho. Eu consigo.
Vou fazer. Vai dar certo.

Dando os comandos certos aos nossos soldados internos, seremos invencíveis. Simplesmente, porque nascemos para ser felizes.

Hai!
Sandra Lúcia

domingo, 30 de agosto de 2009

Lidando com o Elogio


“Imagina, são seus olhos!”
O ser humano tem grande dificuldade em lidar com o elogio. Fica sempre na posição de defesa quando recebe alguma validação. Normalmente interrompe o elogio sem ouvi-lo até o final.
Essas atitudes refletem paradigmas que trazemos embutidos em nosso cérebro e essa poderosa máquina é comandada por nossos próprios pensamentos.
Quando não nos aceitamos positivamente, geralmente não acreditamos que o outro possa encontrar em nós aquilo que nós mesmos não enxergamos.
Através da vida corrida que levamos, não dispomos de tempo adequado para olharmos para nós mesmos e percebermos o quanto somos especiais.
Geralmente acreditamos que o outro elogia por gentileza, interesse ou hipocrisia. Esquecemo-nos do quanto temos de bom para merecermos palavras agradáveis e acabamos creditando nossos próprios méritos à farsa social.
Por que recusar um elogio? A validação humana é o caminho da construção de relacionamentos sadios e gratificantes. É a alavanca da boa autoestima.
O elogio tem que ter início no nosso próprio espelho, assim que iniciamos o nosso dia. Um bom dia risonho à nossa própria imagem refletida já é um princípio de autoestima elevada.
“Bom dia maravilhosa!” “Bom dia poderoso!”
O treino diário do olhar positivo para nós mesmos nos leva a exercitar a crença em nosso próprio potencial.
Com o tempo, essa atitude se transforma em um programa automático e tudo parece ficar mais interessante em nós. Precisamos acreditar no lado bom da vida, recebendo as coisas boas que ela nos dá e a mais importante de todas é esse ser lindo, maravilhoso e especial que somos nós.
A felicidade é a boa construção do pensamento. “Se penso que posso e se penso que não posso, estou certo da mesma forma...”
E, podemos, sim, mudar nosso olhar sobre nós mesmos.
O primeiro passo é: olhar a si próprio com muito carinho e admiração e elogiar-se em voz alta na frente do espelho todos os dias.
O segundo passo é: jamais interromper alguém que esteja nos elogiando. Ao contrário, ouvir com muita atenção, olhar dentro dos olhos do outro e terminar agradecendo sinceramente.
O terceiro passo é: devolver o elogio a tudo e a todos que admiramos, sem receio de parecermos o “puxa-saco”.
Finalmente, se quisermos ser felizes de verdade, teremos de buscar dentro do nosso coração a certeza de que receber elogios só confirma tudo aquilo que já sabemos de nós mesmos: SOMOS TUDO DE BOM!
Hai!
Sandra Lúcia

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

Exercitar o cérebro é ser feliz!


O nosso cérebro precisa ser exercitado constantemente. Para ser mais feliz é preciso saber utilizar todos os recursos e ferramentas disponíveis no cérebro.
A rotina é um veneno para o cérebro. Assim como o sedentarismo torna o corpo indolente, o excesso de previsibilidade desestimula essa poderosa máquina, porém tudo que é novo e diferente estimula a comunicação entre os neurônios.
Exercitar o cérebro é essencial para a motivação, a criatividade e para a disposição à felicidade.

Eis algumas dicas valiosas:
-Mude a estação de rádio que o acorda todas as manhãs. Escove os dentes com a outra mão. Circuitos sensoriais e motores normalmente pouco utilizados serão ativados.
-Desperte lembranças do colégio com a ajuda de fotos e cadernos. Use a imaginação e entre na escola, sinta o cheiro da cantina. Com a mente livre, uma lembrança ''puxa'' a outra. Você se surpreenderá recordando fatos que julgava esquecidos.
-Compre jornal em uma banca diferente, abasteça o carro em outro posto de gasolina, acene para crianças. Quando parecer seguro, puxe conversa com desconhecidos. Vá ao teatro, ao cinema e relembre as cenas e as emoções que elas lhe trouxeram. Discuta o filme ou a peça com os amigos. Procure sair freqüentemente com os colegas apenas para bater-papo. A mente precisa de uma vida cheia de estímulos.
-Resista a seguir o mesmo caminho todos os dias. Invente rotas alternativas para chegar ao trabalho. Quando possível, entregue a direção do carro a alguém de confiança e siga no banco traseiro. A perspectiva da viagem é totalmente diferente.
-Antes de dormir, procure relembrar tudo o que aconteceu durante seu dia, reconstituindo cenas e diálogos com detalhes e na ordem em que ocorreram. Com o tempo, os detalhes vêm à mente com mais facilidade.
-Pelo menos uma vez por mês, experimente pratos que sejam uma total novidade para você. Acompanhe a refeição com a música do país correspondente para acrescentar uma dimensão auditiva às sensações do paladar.
-Troque objetos e mude-os de lugar em sua mesa de trabalho. Incorpore um pouco de ''desordem'' a sua rotina. Quando possível, altere o horário de reuniões e da realização das tarefas.
-O cérebro pode ser comparado a um músculo que, se não for usado, atrofia. Vale tudo: desde as tradicionais palavras cruzadas até criar o hábito de anotar os sonhos logo ao acordar, com todos os detalhes possíveis. Aos poucos, a história escrita vai ficar cada vez mais completa.

Finalmente: crie o hábito de ser feliz. Simples, assim!

Hai!
Sandra Lúcia

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Todo o mundo quer ser famoso?


A fama tem vários conceitos, dependendo do olhar que cada um tenha sobre essa pequena e disputada palavra.
A fama pode representar dinheiro, beleza, aplausos, “glamour”... Enfim, a busca constante da aceitação pelo outro. Esse tipo de fama, porém, não representa necessariamente felicidade e plenitude.
A verdadeira busca da fama e a incessante procura da boa autoestima deveriam partir de dentro para fora do ser, ou seja, a aceitação interior de nossas fraquezas e fortalezas é, na realidade, a forma mais consistente de felicidade que um ser humano deveria almejar.
Aquilo que, aos olhos do mundo, não se pode palpar é o que realmente deveria representar fama e sucesso. Em outras palavras, a virtude invisível é o que nos proporciona equilíbrio e segurança reais.
Quando estamos nos sentindo bem internamente, cada olhar do outro nos parece ser de aceitação. O contrário também ocorre: quando não nos sentimos confortáveis com algo em nós mesmos, um simples olhar pode nos levar a crer que não estamos sendo bem aceitos. Isso significa que o conceito do outro tem muito a ver com o que sentimos sobre nós mesmos. Posso fracassar, mas não sou fracassado! Posso errar, mas não sou um erro! A partir da aceitação dessas verdades internas é que passamos a construir a nossa fortaleza, a nossa “fama” interior.
Aqueles que acreditarem apenas nos aplausos externos, poderão compensar suas próprias angústias com as palmas alheias. Porém, em algum momento de suas vidas, as cortinas se fecharão, o público irá, os aplausos se calarão e restará o único artista da cena final: o ser. E é nesse momento, exatamente, que o verdadeiro encontro acontece: o encontro consigo mesmo.
Por isso, a fama, o sucesso, o aplauso externo só terão real valor quando tiverem início no nosso próprio espelho.
É no olhar especial que temos sobre nós, onde se encontra a verdadeira felicidade.
Portanto, amar a nós mesmos e nos perdoarmos por não sermos perfeitos é o grande segredo da fama e do sucesso! Todo o resto é figuração. EU SOU O ATOR PRINCIPAL DA MINHA VIDA! EU ME APLAUDO PRIMEIRO!
Hai!
Sandra Lúcia

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ser assertivo ou ser "bonzinho"


Desde que o mundo é mundo o ser humano tem como objetivo, ser feliz. Alguns, porém, tentam conquistar essa felicidade de maneira errada. Acreditam que, para serem felizes e conseguirem a paz nos relacionamentos, precisam ser apenas bonzinhos - o que é bem diferente de ser assertivo.
Ser assertivo requer esforço, capacidade de superar problemas, ser persistente, dedicado e, principalmente, ser forte para buscar a realização dos seus sonhos...
Ser bonzinho é não manifestar suas verdadeiras opiniões, é concordar com tudo, é aceitar a vontade dos outros sem pensar nas suas próprias vontades e viver tentando agradar a todo o mundo, sendo simpático 24 h por dia.
O problema é que ser “bonzinho” assim não traz a felicidade. Precisamos ser reais, sinceros conosco em primeiro lugar, termos opiniões verdadeiras, sabermos o que queremos e lutarmos por isso, sem medo de desagradar ao outro.
Nossa sociedade, infelizmente, está impregnada de bonzinhos: políticos bonzinhos que prometem o que não vão cumprir, apenas para agradar à população; professores bonzinhos que deixam os alunos fazerem o que querem apenas para não melindrá-los e nem aos pais, deixando de lado a sua verdadeira missão de conduzir e orientar.
Vemos pais e mães bonzinhos que apenas dizem sim aos filhos para não contrariá-los e não terem que lhes explicar a diferença entre o certo e o errado, obrigando-se a colocar limites e orientar para a vida. Um perigo! Os pais bonzinhos demais fazem tudo que o filho quer. E, ainda por bondade dos pais, nossas crianças passam mais horas em frente à televisão do que com as pessoas à sua volta. Por bondade dos pais, nossas crianças vivem abarrotadas de brinquedos e carentes de carinho e, por bondade dos pais, nossas crianças ouvem muitos “sim” e não aprendem a lidar com o “não”, transformando-se em adolescentes perdidos, sem norte para o seu desenvolvimento. Tudo culpa do querer ser bonzinho demais.
E, quantas mulheres são boazinhas concordando com tudo para não contrariar o parceiro. Nunca expressam abertamente o que gostam, o que precisam... vivem esperando que o outro adivinhe, não tendo a coragem de lutar pela própria felicidade. Assim, passam uma vida inteira insatisfeitas, quando tudo seria mais simples com a manifestação real dos seus desejos e sentimentos, o que facilitaria muito para o outro também...
Para sermos assertivos, precisamos discordar de algumas coisas, impormos limites, orientarmos, demonstrarmos nossas opiniões sinceras, nossos desagrados, nossos desejos e nossos sentimentos, com carinho, sim, mas, sem medo de desagradar ao outro.
Ser assertivo é também saber escutar e ter conversas sinceras e diretas, olho no olho.
Ser assertivo é “gritar” quando pisam no seu pé. É dizer: eu mereço isso, eu gosto disso, eu prefiro assim... Ser assertivo é saber discordar e argumentar, ouvindo o que o outro tem para trocar.
Ser bonzinho é passar a vida em cima do muro, candidato a uma infelicidade eterna. Lembrando, também, que todo bonzinho surta um dia... e aí é que a coisa pega, pois tudo aquilo que foi engolido é destruído em segundos por um simples rótulo de “fingiu a vida inteira e agora mostrou as garrinhas...” Ninguém merece um rótulo assim, depois de tanto “sapo” degustado.
Ser bonzinho é passageiro... Ser assertivo é para sempre! Principalmente com você mesmo!
Pense!
O que você quer : ser assertivo ou ser bonzinho?
Hai!
Sandra Lúcia

terça-feira, 21 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ser só e Estar só!


Estar só e ser só – duas coisas bem diferentes. Quantas pessoas vivem acompanhadas, com outros em torno de si porém, com o coração em estado de profunda solidão?
Costumo chamar isso de saudade de “nós”, ou seja, muitas vezes representando os diversos papéis que a vida nos coloca acabamos por viver tanto as vontades dos outros, os desejos dos outros, as idéias dos outros, as atitudes dos outros que, acabamos por nos esquecer de alguém muito precioso em nossas vidas: nós mesmos.
É nessa hora que bate uma saudade doída de nós ... Por onde andam os meus sonhos, o meu jeito real de ser, os meus pensamentos, as minhas vontades? Por onde andei “eu”? Será que viver tanto a vida dos outros e deixar que os outros tracem meus caminhos, me fez me perder de mim?
Quantas pessoas, por não conhecerem sua própria riqueza interior, por não terem um olhar mais demorado para si mesmas, deixam de perceber o quanto são especiais?
Quem foi que disse que estar sozinho significa incapacidade ou incompetência? Quem plantou na cabeça das pessoas que pra ser alguém melhor precisamos, necessariamente de alguém ao nosso lado?
Quem de nós, em algum momento da vida, já não esteve em estado de “espera”? E essa espera poderá ser um teste valioso, que treina a paciência, a consciência de si mesmo e, verdadeiramente, a descoberta do “eu” interior.
Todos nós precisamos de um "pit stop", um período de reavaliação dos recursos internos. Um resgate de nós mesmos, reencontrando objetos perdidos dentro de nós.
É como “faxinar” o guarda-roupa... quanta coisa encontramos no fundo do armário! Coisas das quais já nem nos lembramos mais... porém, estão lá e só de revê-las, ressuscitamos sensações e recordações adormecidas. A nossa história!
Pena que esse tempo pra faxina é muito adiado, deixado sempre pra depois, mas, quando percebemos a sua importância, compreendemos o quanto ficamos longe de nós mesmos. Traímos as nossas próprias emoções. Abandonamos a nós mesmos e enterramos a nossa história juntamente com as ilusões do dia-a-dia.
Estar só é diferente de ser só. Ser só é ter alguém apenas para justificar-se perante o meio social, é como colar uma plaquinha: -Viu? Eu sou capaz, eu tenho alguém. Sem, porém, jamais se perguntar o quanto está feliz e o quanto está colaborando para que o outro seja feliz também. Ter alguém ao lado, apenas para sentir-se “normal” é enterrar-se um pouquinho a cada dia.
Estar só pode ser um valioso momento de crescimento interior, de busca das nossas raízes, de preparação da alma para receber as coisas boas que o Universo sempre nos apresenta, quando estamos preparados para vê-las.
Diferentemente, daqueles que se enclausuram por medo da dor, do “perder”, do sofrer, o "estar só" poderá ser a grande possibilidade do amor compartilhado, sereno, pleno e total. Quando estamos presos não enxergamos nada. Quando estamos livres de alma conseguimos enxergar além.
Dessa forma, o "estar só" deixa de ser um selo de incompetência para representar a sábia decisão de estar melhor para si mesmo e mais pronto para o outro.
A grande resposta: estar junto e infeliz ou estar só, corajosamente em busca de um “eu” melhor, sendo fiel a si mesmo antes de ser fiel ao outro ou às pressões do meio social?
O amor verdadeiro só pode ser compartilhado quando, antes de amar o outro, aprendemos a amar a nós mesmos. Ao nos apaixonarmos pela pessoa que somos passaremos uma energia tão verdadeira que, quando o coração estiver pronto, a felicidade será apenas conseqüência.
Estaremos juntos, de verdade, sem máscaras, sem medos, sem ostentações aparentes, sendo, apenas o que todo o mundo deveria ser: Feliz!!!
E você? É só ou está só!
Hai!
Sandra Lúcia

domingo, 12 de julho de 2009

Dizendo SIM ao FIM!


É necessário compreendermos quando um ciclo termina.
Ao permanecermos tempo demais em um ciclo que já deveria ter sido encerrado, estaremos interrompendo novos começos.
Tudo na vida tem o tempo certo. Tempo de nascer, tempo de viver, tempo de morrer, tempo de dizer “Não... Acabou!”
O comportamento humano, por ser um processo e não um produto é mais complicado de ser compreendido. Ao percebermos a repetição no comportamento humano, formatamos conceitos. Entendemos o que é feito repetidamente pelo Homem e poderemos tirar lições valiosas dessas ações.
O ser humano insiste numa ação porque não consegue lidar com o fim. Agarra-se a atitudes, mesmo as menos assertivas, porque espera obter algo mais...
Sem conseguir colocar naturalmente os “pontos finais”, vive aprisionado pelas próprias crenças limitantes, deixando de abrir-se para o novo. O novo assusta, pede ação, movimento, novos comportamentos e novas escolhas.
Por não termos aprendido a escolher, aceitamos o que já existe e perdemos a ousadia de acreditar em novas opções.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, rompemos com o passado, com o velho e deixamos para trás o ciclo completado.
Mas, o quanto sabemos lidar com o fim? Quanto de coragem temos para enfrentar o novo?
Encerramos relacionamentos, empregos, situações, oportunidades... Porém, as portas continuam entreabertas, impedindo que as novas perspectivas se mostrem a nós.
Encerrar significa dar “adeus”... definitivamente. Apenas dizendo “Não” ao passado, conseguimos degustar o presente e dizermos um enorme “Sim” ao futuro.
Não é fácil, dizer a si mesmo que algo vivido completou o seu ciclo, virou pó. Perguntar-se indefinidamente “por que?”, impede-nos de encontrar o “como?”
Como tentar novamente? Como dar novas chances a novas pessoas, novas oportunidades, novos desafios?
O segredo está na pergunta certa. As respostas podem ser várias... e não importam. O que importam são as perguntas, pois essas geram movimento, possibilidades infinitas... As respostas congelam, paralisam e nem sempre estimulam-nos a sermos melhores.
É tempo de recomeçar... sempre! Todos os dias são recomeço.
É preciso lidarmos bem com a nossa “lixeira”. Perguntarmos a nós mesmos sobre aquilo que deveremos jogar fora, eliminarmos da nossa vida, dizermos “Não”!
O que passou não voltará, mas o que ainda não chegou é maravilhosamente infinito. Desfazer-se de certas lembranças significa abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Desprender-se.
Não adianta esperar pelo que não veio, pelo que não aconteceu. Maravilhoso é esperar pelo que ainda vem e para isso, o momento é já!
Plantarmos agora o que desejamos colher lá na frente. Limparmos o terreno, abrirmos espaços, produzirmos sementes.
Não há nada mais perigoso do que esperar pelo momento certo, porque o momento certo é sempre AGORA.
Aprendermos a compreender o fim dos ciclos, simplesmente porque o que já passou não serve mais para nós.
Fechemos com força a porta, não a deixemos entreaberta.
Gritemos NÃO! Chega... acabou... não serve mais... já foi!
Somente assim, o Sim acontecerá.
Hai!
Sandra Lúcia

P.S. Mario Quintana estava certo:
"Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?"

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Workshop EU ME AMO


WORKSHOP “EU ME AMO”

Quanto tempo pra si mesma, tem a mulher atual? Aquela que vivencia diversos papéis na vida: mãe, amiga, filha, companheira, parceira, namorada, amante, profissional...?
Quanto tempo pra si, tem a mulher que precisa ser tantas em uma só? Que tem dúvidas, alegrias, esperanças, decepções e que sente medo algumas vezes...? A super mulher que ainda guarda muito de princesa e menina dentro de si!
Aquela que não pode esquecer-se do batom e do espelho, mas que, também, não pode esquecer-se da casa, do filho, do marido, do namorado, da amiga... da profissão.
Aquela que deseja intensamente encontrar um grande amor e entregar-se sem reservas, sem estilos sendo, apenas, o sexo frágil.
Você, mulher, que precisa de um momento somente seu, para resgatar todos os seus sonhos, seus direitos, suas verdades, seu lado feminino, tantas vezes adormecido...
Você, mulher, que deseja ser melhor, mais feliz, mais resolvida, mais esperançosa... venha viver um dia de questionamentos, aprimoramento, trocas e novos caminhos.
Um dia somente seu, intenso e verdadeiro! Um Workshop só para a mulher:

O "EU ME AMO" será um dia dedicado a discutir o papel da mulher em todas as áreas da vida. Serão questionadas as carências, medos e limitações, como também, realizações, posturas frente a vida e projetos de vida. Um dia de profundo autoconhecimento, trabalhando autoestima e fortalecimento das energias femininas.

Participe desse seu dia. Muitas surpresas, emoções, sorteios e um momento exclusivo de um novo olhar para a vida.

Dia 08 de agosto, das 9h às 17h no Hotel Vila Verde, Rua 13 de Maio, 208 – Centro - Atibaia. Inclui todo o material didático, certificado e dois coffee-breaks. Almoço opcional, no hotel.
Ministrado pela comunicóloga Sandra Lúcia, especializada em comportamento humano, através da PNL e do PEI.
Informações: 11-2427-0167
caciaritreinamentos@hotmail.com

MULHER


Você, mãe, mulher, amante, amiga, profissional, companheira...
Você, que no brilho do olhar mantém a esperança... aquela sementinha mágica que sempre socorre, salva, abranda, emociona, ressuscita...
Você, do sexo forte, sempre chamado de sexo frágil.
Você, que aos primeiros traços de mulher, desvendou a suprema beleza do Ser.
Você, que desejou o príncipe encantado e que por mais resolvida que fosse, flagrou-se esperando por alguém tão especial...
Você, que tremeu no primeiro beijo e jurou pra si mesma que seria capaz de morrer por amor.
Você, que se entregou aos amores da sua vida, com a mesma garra e paixão com que se entrega a tudo que faz.
Você, que passou horas no espelho se fazendo bonita pra alguém que nem percebeu.
Você, que mudou o cabelo, emagreceu tantas vezes, comprou um vestido, trocou de perfume, caprichou na maquiagem só pra ouvir: “Você está bonita!” E, tantas vezes, não ouviu... Mas, fez tudo novamente...
Você, que torceu por ele, rezou por ele, sofreu pelas decepções dele... e ele nem percebeu tanto amor...
Você, que teve uma crise de dengo, chorou, pisou durou, fez uma cena... só porque precisava de um colo... e ele nem entendeu...
Você, que o deixou ir, mesmo querendo gritar pra ficar, só porque compreendeu o que ele não teve coragem de dizer.
Você, que se tornou mãe por amor e ao dar a vida, entregou a sua.
Você, que segurou aquela frágil mãozinha pela primeira vez... posso ver uma lágrima descendo no seu rosto...
Você, que abriu os braços para receber no seu abraço, aquele trôpego pequeno ser que começava a aprender a correr pra você.
Você, que beijou o primeiro dodói, enxugou a primeira lágrima, amparou na primeira queda, chorou com a primeira tristeza e gargalhou com a primeira vitória.
Você, que vestiu o primeiro uniforme, que engoliu em seco e disfarçou uma lágrima na frente daquele portão da escola.
Você, que deu meia-volta e desejou voltar correndo um segundo depois... e, em pensamento gritou: “mamãe está aqui, meu amor e logo volta pra lhe buscar...”
Você, que dividiu tanto do seu amor, entre seus amores e, mesmo assim, ouviu que não soube se dividir.
Você, que ao se tornar uma profissional, anulou mais que metade do seu próprio ser, mas seguiu em frente e fez valer.
Você, que prega ser independente, consciente e, seguramente, uma mulher moderna... mas, que, ao parar por um segundo, olha o porta-retrato sentindo um aperto tão forte no coração, duvidando, silenciosamente, que suportará sentir tantas saudades.
Você, que suporta, sim, suporta sempre. Com a fortaleza que esconde por trás desse olhar. Você que sempre sabe encontrar a saída.
Passa um batom, confere o olhar e... parte, mais uma vez, para a luta.
Luta contra o tempo, contra o espelho, contra seus próprios medos...
Você, que busca no passado uma dor antiga, uma lágrima de amor, um riso de realização e um suspiro de paixão para justificar sua teimosia em acreditar sempre.
Você, que consegue ser num único ser, tantos seres.
Você, que sabe tudo do amor.
Você, mulher! Que com esse jeitinho frágil, carrega uma força montanhosa dentro do coração e uma infinita disposição para amar eternamente.
Sandra Lúcia

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Workshop da Mulher

Sejam bem-vindos ao portal que irá fornecer ferramentas para lidarmos assertivamente com o nosso cérebro. Esse espaço é de todos aqueles que sabem que a vida pode oferecer sempre mais. Aprendendo a lidar com nossas limitações, eliminaremos alguns bloqueadores que engessam nossas atitudes e nos impedem de ousar.

Vai ser muito bom trocar experiências que validarão esse trabalho e nos fará, através das histórias de vida de cada um, buscar juntos a melhor estratégia para uma vida mais realizadora e feliz.

Enviem suas dúvidas, histórias, dificuldades e realizações.

Através da PNL iremos analisar cada história e, além de ajudarmos a nós mesmos, apoiaremos outras pessoas que passam por situações e dúvidas semelhantes.

A comunicóloga Sandra Lúcia, grande conhecedora de PNL, palestrante comportamental e personal coach irá discutir todas as questões e promover a busca do autoconhecimento em cada uma.

Participe! Uma vida mais saudável comportamentalmente e atitudes assertivas são o resultado mais desejado por todo ser humano.