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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"SUPER GENTE"


Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora mais importante que o QI, a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, ­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega!
O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor... Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.
Não vou prolongar este texto magnífico de autor desconhecido veiculado pela internet. Permito-me apenas acrescentar que é preciso reverter a ordem das prioridades: primeiro, SER, em seguida FAZER e só então desfrutar do TER. A busca frenética pelo TER, na maioria dos casos sem sequer investir no SER e no FAZER; querer colher os frutos sem arar a terra, gradear, adubar, semear, irrigar, cuidar, eliminar pragas daninhas, podem fazer de todos nós jardineiros fracassados.
Os desafios mundiais que se enfrentam agora, não seriam gerados por essa busca insana e irresponsável pelo TER em detrimento do SER?
Hai!

sábado, 3 de abril de 2010

AUTOCONFIANÇA


Todos, buscamos uma forma de aprimorar nossa crença pessoal, nosso poder de superação, uma maneira de obter mais segurança pessoal e, consequentemente, felicidade. Cada um de nós tem, sim, esse poder.
Desenvolver nossos talentos e nossa potencialidade nos mostra a capacidade humana de trabalhar a autoconfiança. Essa palavrinha mágica guarda o segredo da superação das nossas crenças mais limitantes. A autoconfiança é saber que cada um de nós tem um núcleo de força interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna fortes frente às adversidades. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo. É ter a certeza de que apenas nós mesmos podemos dirigir nossa energia pessoal.
Cada um de nós tem o seu próprio poder. Porém, aprendemos desde cedo a minar esse poder pessoal. As críticas constantes, a ênfase em nossos pontos fracos nos tornaram pessoas frágeis, medrosas e tendentes à sensação de fracasso. Nós nos sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna recuados diante da vida e propensos à tristeza. Passamos a lidar com os nossos resultados de modo muito negativo e castrador. Pronunciamos frases destrutivas, durante um dia todo, sem nos apercebermos:
- Não vou dar conta, sou muito fraca, não tenho força de vontade, tenho um gênio difícil, não consigo nada que quero...
A autoconfiança é como combustível para o carro. Quando há combustível, o carro anda bem. Quando há pouco, começa a engasgar, até parar de vez. Nossa alma precisa de combustível para funcionar bem. É preciso trabalhar o entusiasmo constante. Aprender a exercitar o otimismo. Não permitir que a tristeza seja uma companheira, pois nos habituamos, muitas vezes, a ser tristes e deprimidos. E isso é perigoso. O cérebro registra comportamentos repetidos como se fosse um modelo instalado. Sempre que repetimos comportamentos de tristeza, desânimo, descrença nas coisas boas, o cérebro entende que essa é a nossa verdade.
Precisamos combater energicamente essas atitudes. Erguer a cabeça, sorrir muito, ouvir músicas alegres, conversar com as pessoas sobre assuntos agradáveis. Repetir constantemente palavras otimistas. Olhar muitas vezes no espelho e se dizer elogios. Enfim, reabastecer a alma de combustível.
Idealizamos o mundo e as pessoas. Enchemos nossa cabeça com um monte de "tem que..." e nos irritamos quando as pessoas, nós mesmos e as situações externas não são como nós achamos que “tinham que” ser.
Muitas vezes sentimos pena de nós mesmos, por não “termos” a sorte que merecíamos, sem nos darmos conta de que a sorte é planejada, elaborada e degustada por nós mesmos.
A autopiedade é o poder dos indefesos. A postura da vítima, sempre se queixando do mundo, o pessimismo de quem só vê o lado escuro dos fatos, para quem nada está bom, é característica das pessoas que, ao se sentirem fracas, querem se compensar apontando as falhas do mundo ou ainda pior: se dando gratificações imediatas, compensando suas frustrações vivendo situações efêmeras de falsas alegrias e prazeres. O outro dia se apresentará, com certeza, numa “ressaca” de alma. Não há prazeres imediatos que compensem a satisfação verdadeira da superação real dos nossos medos e frustrações.
O segredo é ousar sempre. Buscar incansavelmente a realização dos nossos sonhos. O medo de errar nos paralisa e nos impede de arriscar. Nunca será possível passarmos nossa vida sem cometer erros. Aprender com os erros é muito mais saudável do que nos esforçarmos para jamais errar. O medo da crítica, querer agradar sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.
Desenvolver e cuidar da nossa alegria, aceitar o fato de sermos únicos, perdoar as nossas falhas e trabalhar o desejo genuíno de melhorar a cada dia, aumenta a capacidade de nos amarmos. Esse é o único caminho de conexão com nosso poder interior, nossa autoconfiança.
Todos, podemos desabrochar aquilo que temos de melhor. Comecemos HOJE.
Hai!
Sandra Lúcia