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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

AMOR VERDADEIRO EM 2011



Deixamos esta área escura e vasta (amor como desejo) para prosseguir em nossa missão do coração, subindo acima das coisas rochosas, atravessando os penhascos para chegar a uma planície verdejante.
Aqui há grande beleza – riqueza, abundância, um céu enorme, horizontes longínquos.
Aqui vemos o amor como um cacho de emoções, pensamentos e atitudes.
A idéia-chave é que o amor é o sentimento de amar. Neste lugar o amor consiste em sentimentos bastante diretos, abertos, claros, animados. Este é o amor do qual nos lembramos quando palavra é utilizada.
Este amor é mais reconhecível como o sentimento de amor entre pessoas, mas muitas vezes vai, além disso. Alguns dos ingredientes dos sentimentos são o afeto profundo, fascínio e atração.
É a super ampliação do gosto por alguém – gostar tanto a ponto de afetar o fôlego e o coração. É aquela aceleração que você sente no peito quando a outra pessoa entra na sala.
Geralmente as pessoas pensam no amor em termos binários, como quando duas pessoas estão “envolvidas” e uma sente amor pela outra. Este tipo de amor está entrelaçado em nossa cultura.
Já ouvimos milhares de vezes tantas canções de amor. As palavras giram constantemente em nossa cabeça, programando, moldando o nosso comportamento.
Vimos incontáveis histórias de amor representadas durante toda a nossa vida. E, mais importante, somos atores de nossas próprias histórias de amor. Ele é um fio fundamental no tecido de nossas vidas: da história contínua que somos nós.
Quando sentimos dignidade, estamos sentindo um aspecto desta paisagem do amor. Quando sentimos pureza, sinceridade ou simplicidade estamos experimentando esse tipo de amor. Este amor em forma de sentimentos é uma coisa maravilhosa.
Observe que nesta paisagem não há muito espaço para sentimentos de desejo. Eles são fortes, e frequentemente são chamados de amor, mas não o são de fato.
“Amo os lucros” é muito diferente de “eu te amo”, mas muitas vezes essas frases são usadas com mais ou menos o mesmo significado: anseio e posse.
Quando usado assim, não é amor de verdade. O amor puro não é possessivo. O desejo baseado no amor pode ser grande em curto prazo, mas não é um amor duradouro e elevado.
Os desejos podem até ser muito suaves e relativamente inofensivos, mas mesmo assim são desejos, e lembre-se de que o verdadeiro amor não é desejo.
A palavra amor passou a incluir tantas coisas em seu significado que nós a usamos para questões mais mundanas: “Eu amo aquele quadro.” Bem, talvez você o ame, mas isso me parece mais uma apreciação de arte do que uma expressão de alegria.
“Em todas as grandes literaturas”, observa o psicólogo-consultor Steven Covey (1990), “amor é um verbo.” Os sentimentos de amor decorrem dos atos de amor. Para os ativistas do amor, é aqui que “se põe a mão na massa”. Para eles o amor é agir, e não somente sentir.
Os ativistas do amor estão certos: é realmente aqui que “se põe a mão na massa”.
Que possamos, em 2011, amar profundamente e, principalmente, através da ação, do colocar a “mão na massa” e viver o amor como verbo, não apenas como um simples ato instintivo.
Que quando dissermos “eu te amo”, haja um real sentido. Chega de banalizarmos o amor. O ato de amar é grandioso demais para ser desperdiçado com palavras que nem sempre combinam com as nossas atitudes.
Desejo a todos um ano de muito amor, pois o amor é a única porta que nos leva a todas as outras realizações.

Hai!!!
Sandra Lúcia

Texto adaptado pela inspiração do livro: “O Poder do Gerenciamento Dharmico”, de Jach Hawley.