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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

AMOR VERDADEIRO EM 2011



Deixamos esta área escura e vasta (amor como desejo) para prosseguir em nossa missão do coração, subindo acima das coisas rochosas, atravessando os penhascos para chegar a uma planície verdejante.
Aqui há grande beleza – riqueza, abundância, um céu enorme, horizontes longínquos.
Aqui vemos o amor como um cacho de emoções, pensamentos e atitudes.
A idéia-chave é que o amor é o sentimento de amar. Neste lugar o amor consiste em sentimentos bastante diretos, abertos, claros, animados. Este é o amor do qual nos lembramos quando palavra é utilizada.
Este amor é mais reconhecível como o sentimento de amor entre pessoas, mas muitas vezes vai, além disso. Alguns dos ingredientes dos sentimentos são o afeto profundo, fascínio e atração.
É a super ampliação do gosto por alguém – gostar tanto a ponto de afetar o fôlego e o coração. É aquela aceleração que você sente no peito quando a outra pessoa entra na sala.
Geralmente as pessoas pensam no amor em termos binários, como quando duas pessoas estão “envolvidas” e uma sente amor pela outra. Este tipo de amor está entrelaçado em nossa cultura.
Já ouvimos milhares de vezes tantas canções de amor. As palavras giram constantemente em nossa cabeça, programando, moldando o nosso comportamento.
Vimos incontáveis histórias de amor representadas durante toda a nossa vida. E, mais importante, somos atores de nossas próprias histórias de amor. Ele é um fio fundamental no tecido de nossas vidas: da história contínua que somos nós.
Quando sentimos dignidade, estamos sentindo um aspecto desta paisagem do amor. Quando sentimos pureza, sinceridade ou simplicidade estamos experimentando esse tipo de amor. Este amor em forma de sentimentos é uma coisa maravilhosa.
Observe que nesta paisagem não há muito espaço para sentimentos de desejo. Eles são fortes, e frequentemente são chamados de amor, mas não o são de fato.
“Amo os lucros” é muito diferente de “eu te amo”, mas muitas vezes essas frases são usadas com mais ou menos o mesmo significado: anseio e posse.
Quando usado assim, não é amor de verdade. O amor puro não é possessivo. O desejo baseado no amor pode ser grande em curto prazo, mas não é um amor duradouro e elevado.
Os desejos podem até ser muito suaves e relativamente inofensivos, mas mesmo assim são desejos, e lembre-se de que o verdadeiro amor não é desejo.
A palavra amor passou a incluir tantas coisas em seu significado que nós a usamos para questões mais mundanas: “Eu amo aquele quadro.” Bem, talvez você o ame, mas isso me parece mais uma apreciação de arte do que uma expressão de alegria.
“Em todas as grandes literaturas”, observa o psicólogo-consultor Steven Covey (1990), “amor é um verbo.” Os sentimentos de amor decorrem dos atos de amor. Para os ativistas do amor, é aqui que “se põe a mão na massa”. Para eles o amor é agir, e não somente sentir.
Os ativistas do amor estão certos: é realmente aqui que “se põe a mão na massa”.
Que possamos, em 2011, amar profundamente e, principalmente, através da ação, do colocar a “mão na massa” e viver o amor como verbo, não apenas como um simples ato instintivo.
Que quando dissermos “eu te amo”, haja um real sentido. Chega de banalizarmos o amor. O ato de amar é grandioso demais para ser desperdiçado com palavras que nem sempre combinam com as nossas atitudes.
Desejo a todos um ano de muito amor, pois o amor é a única porta que nos leva a todas as outras realizações.

Hai!!!
Sandra Lúcia

Texto adaptado pela inspiração do livro: “O Poder do Gerenciamento Dharmico”, de Jach Hawley.

sábado, 20 de novembro de 2010

Entrevista TV Altiora

Amigos, acompanhem minha entrevista na TV Altiora, Programa Coletiva de Imprensa.

Abraços

Sandra Lúcia

http://www.youtube.com/watch?v=66ErCRkya3s
http://www.youtube.com/watch?v=vi5DMYywlbc
http://www.youtube.com/watch?v=OdxkDSCUC7g
http://www.youtube.com/watch?v=QKHSn1OfkPM


HAI!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Agenda Oculta nos Relacionamentos



Uma agenda oculta contém coisas que você sente e pensa em relação a uma pessoa dentro de um relacionamento, mas não diz. Prefere fazer o terrível jogo do silêncio, mantendo o outro inseguro.

Muitos relacionamentos amorosos trazem a tal da "agenda oculta", constituída de mágoas, sentimentos negativos que jamais são revelados, mas através dos quais se travam batalhas silenciosas, inconscientes.

As "agendas ocultas" afastam as pessoas e provocam a infelicidade nos relacionamentos, porque geram insegurança naquele que percebe que o outro não está totalmente feliz, está como que "com um pé atrás", guardando mágoas que não são expressas.

Apesar de o conteúdo de uma "agenda oculta" não ser revelado, ele é pressentido, "intuído" pelo tom de voz, pelo olhar, pelos gestos, pelas expressões etc. O outro percebe que há algo de errado, sente culpa, mas não consegue entender a verdadeira razão.

Quem recebe a "agenda oculta" sente insegurança, angústia, rejeição, medo ou ansiedade, mas não sabe explicar o porquê, ou apenas tem uma vaga percepção de que o outro está escondendo algo que não é expresso verbalmente.

O relacionamento perde a espontaneidade, como se as pessoas estivessem sempre em defesa, envolvidas nele apenas pela metade.

Uma pessoa que usa uma "agenda oculta" suga muita energia da outra, pois o outro lado passa a lhe devotar maior atenção tentando adivinhar sozinho o que será que fez ou não fez, num processo de culpa incompreensível.

O que se nota em relacionamentos desse tipo é que não existe troca, envolvimento. Um está querendo só receber e através do jogo emocional, testando seu poder de controle, tenta arrancar tudo do outro sem dar nada em retribuição.

É uma batalha inconsciente em que todos perdem.

Melhor seria se todos aprendêssemos a nos relacionar de forma integral, transparente, com base naquilo que realmente sentimos. De forma que houvesse troca de afeto, experiências, energias e enriquecimento para ambos, em vez de disputas em que se tenta extrair à força o que se deseja, ou nas quais se procura aniquilar o outro para tê-lo nas mãos.

Relacionamentos baseados em "agenda oculta" somente fazem sofrer. Não há transparência, humildade, vontade genuína de ver o outro feliz. Há, sim, o desejo inconsciente de dominar o outro através da chantagem emocional, da persistência em deixá-lo se sentindo culpado sem ao menos imaginar o motivo.

Não há felicidade numa relação assim, apenas dependência emocional e uma falsa crença de dominação.

O ser humano deveria entregar-se com total sinceridade ao outro nos relacionamentos, sem o medo de perder o controle da situação. Deveria expor seus sentimentos, expressar suas mágoas e dizer o que deseja, o que precisa, o que machuca...

Pense nisso: Ninguém é dono do outro só porque o "prende" por chantagem emocional. Mais importante do que ser o “dono” do relacionamento é ser feliz de verdade.

Hai!
Sandra Lúcia

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Desafio de Viver – Bem-vindo BRUNO!


Ao me tornar, agora, avó, passo a refletir sobre o desafio de viver. Pensemos juntos nesse desafio.
A vida começa numa pequena semente que irrompe no nascimento e passamos, então, ao desafio de existir.
Leboyer, um obstetra francês iluminado, observador de partos e nascimentos, nos esclarece acerca desse momento da vida humana. Ele descreve as agruras porque passa um bebê em seu nascimento. Fala do espaço apertado dentro da barriga da mãe e das fortes reações musculares que o bebê produz para se adaptar e se projetar para fora. Relata as fortes alterações fisiológico-emocionais que se desenrolam no bebê quando ele se vê a ponto de sair. Leboyer traduz também os pedidos existenciais marcados nas expressões faciais e sonoras da criança recém-nascida, quando ela desponta para o mundo (medo expressando "ponham-me num forte abraço", fúria querendo dizer "sejam mais suaves").
Nascemos e crescemos. Dentre as múltiplas facetas desse crescimento há aquela que implica o desempenho de "papéis" nesse mundo. Analisando apenas um aspecto deste desempenho, podemos pensar no que representa para nós ser menino ou menina, mulher ou homem. As experiências divergentes com o nosso gênero, leva-nos a estabelecer um diálogo interno entre nossas forças instintivas. Menino chora ou não chora? Menina joga futebol?
Podemos concluir que o desafio da mágica do viver deveria ir além dos paradigmas e crenças limitantes que nos engessam e nos desviam do nosso verdadeiro caminho: ser feliz.
O que mais importa nesse desafio de viver? Congelarmos nossos papéis ou explorarmos todo o potencial da vida, sendo autênticos com nossas diferenças e assumindo que o ser humano antes de ser homem ou mulher é “humano”?
Gostaria de ver o meu neto crescer num mundo que valorizasse mais o SER em detrimento do TER. Que ele possa expressar seus sentimentos, correr atrás dos seus sonhos. Que ele possa ser firme em suas escolhas e transparente com seus sentimentos. Que possa se expor, arriscar-se, molhar-se, sujar-se, chorar e rir, aquecer-se num olhar apaixonado, num abraço acolhedor e SER o que quiser, sem tantos medos para ousar e desafiar.
A antiga sabedoria nos revela que os desafios significam oportunidades de se viver experiências transformadoras.
Finalmente, me dirijo a você, meu neto querido, meu belo Bruno... Desejo que todos nós, influenciadores da sua formação, possamos incentivá-lo a ser livre, a ser você, a ser plenamente feliz.
Se fosse possível fazer-me ouvir por você, gostaria que seguisse alguns passos para o desafio da sua vida:
- Busque uma presença divina dentro de você mesmo e renda-se a ela.
- Viva um dia de cada vez.
- Aprenda a agradecer por tudo.
- Caminhe firmemente em busca de seu objetivo.
- Seja uma pessoa de ação.
- Procure "voar" mais alto.
- Não se desespere em momento algum...

A você, Bruno, todo o meu amor incondicional.

Obrigada, Diogo e Karen, por mais esse maravilhoso desafio em minha vida.

Hay!
Sandra Lúcia

domingo, 29 de agosto de 2010

Que olhar é esse...?















Cada pessoa vê o mundo de um jeito específico e este lhe parece tão claro, tão real
que imagina que o outro também deve enxergá-lo da mesma forma.
O mundo que alguém vê não coincide com o que o outro vê. Pode ser parecido, mas não o mesmo.
O que é claro para uma pessoa só é claro para ela. Não significa que o seja igualmente para o outro, nem que representa a mais pura realidade.
Cada um enxerga os fatos da vida de uma forma bem particular e passamos grande parte da nossa vida utilizando-nos de três filtros: a distorção, a omissão e a generalização.
Vamos a um exemplo bem simples:
Alguém pode relatar um fato: – Meu namorado não me dá flores. Esse é o fato real. Utilizando o filtro distorção, a pessoa poderia relatar: - Meu namorado não me dá flores, ele não me ama.
Esse mesmo fato, através do filtro da omissão seria: - Meu namorado não me dá flores, ele nunca faz nada para me agradar.
É claro que esse namorado pode até dar a essa namorada muito mais que flores, porém ela omite tudo aquilo que já recebeu e foca apenas nas flores.
Por fim, o filtro generalização seria: - Todos os homens são iguais.
Esses filtros podem limitar e ditar a maneira como enxergamos nossa própria vida, como interpretamos os fatos e como julgamos as pessoas.
Cada um de nós vive em uma realidade separada. Nosso cérebro filtra informações e cria representações dessa informação dentro de nossa mente. Primeiro experimentamos essas representações com o pensamento e depois com as emoções.
E como nós todos distorcemos, deletamos e generalizamos de forma diferente, possuímos visões completamente diferentes do que se passa a nossa volta.
Em outras palavras, o jeito como pensamos determina o que vemos, ouvimos e sentimos, não importando o que realmente se passa a nossa volta no mundo.
Mais profundamente, podemos dizer que existe o que acontece e o que pensamos que acontece.
A relevância nisso é que nossas decisões, sentimentos e ações na vida são baseados em nossos pensamentos, e não em fatos objetivos.
A física quântica demonstra que não podemos estudar nada objetivamente porque o “observador sempre influencia o observado”.
Shakespeare já escreveu sobre isso, analisando que “Não existe nada que seja bom ou mal, apenas o pensar faz delas reais”.
Enfim... o mundo é o que pensamos que ele é.
Nossas expectativas criam nossa experiência e se algo acontecer que contrarie essas expectativas iremos, muito provavelmente, encontrar um jeito de explicá-las para caber na nossa visão de mundo.
E, quaisquer tentativas que façamos para provar nossas teorias a respeito do mundo, objetivamente, nunca terão aceitação universal, pois estaremos criando esse mundo através dos nossos pensamentos de um modo e as outras pessoas estarão criando, através de seus próprios pensamentos, de outro modo.
Estaremos sempre tendendo a ver aquilo que estamos procurando.
Se você está tendo uma experiência maravilhosa, parabéns, pois está criando essa experiência a partir do seu modo de olhar a vida. Se você está tendo uma experiência terrível, parabéns também, pois estará apenas criando isso, e poderá começar a modificá-la a qualquer momento, se quiser.
Lembram da história do copo meio cheio ou meio vazio? O copo está lá com metade da água, mas a interpretação é somente sua. Ele está meio cheio ou meio vazio?
A partir do momento que começamos a entender como nossos pensamentos criam a nossa realidade, não seremos mais vítimas da “vida”.
Ao analisarmos que temos o poder de mudar o impacto das situações sobre nós mesmos, poderemos optar por compreender o mundo e os fatos da melhor maneira possível.
Assim, seremos mais felizes.
E você? Quando um copo se quebra, o que significa? Vai estragar o seu dia utilizando-se dos filtros limitantes ou vai pensar: É apenas um copo que se quebrou.
Boa sorte!!!

Hai!
Sandra Lúcia

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os Valores Humanos... aonde estão?



Com tantas atrocidades ocorrendo no mundo, convém pararmos para pensar em que momento perdeu-se o senso de valor? Para onde foi o respeito e o valor que o ser humano deveria dar à sua vida e à vida do outro?

Aristóteles (384 a 322 a.C) afirmou que “para o homem não existe maior felicidade que a virtude e a razão”.
Buda no século VI a.C, já proferiu a definição de bem “como aquilo que não prejudica ao ser e nem a terceiros”.
A partir desse foco de pensamento surge o questionamento: A sociedade é ética e boa para todos os indivíduos?
O BEM deve ser esperado do meio social para o indivíduo ou deve partir de cada indivíduo para o meio social de modo que este possa ser contaminado por uma conduta coletiva?
Se cada um lutasse e fosse coerente às suas necessidades, sem que a ambição o levasse a querer mais do que precisa, provocaríamos um comportamento mais humano?
A questão é complexa. Poderíamos resumi-la de uma maneira mais simples e real. Ética deveria ter, como ponto limítrofe, o direito do outro. Aquilo que me afeta como termômetro daquilo que afetaria o outro.
O não-querer para os outros aquilo que não quero para mim. Simples, coerente, justo!
A questão é encontrar esse termômetro e fazê-lo funcionar em cada ser humano. Talvez, assim, usando-nos de uma filosofia tão simplista, a humanidade poderia usufruir respeito, saúde, educação, moradia, segurança, trabalho, ar, água, paz...
Talvez, assim, inaugurássemos de verdade, o bem maior ao maior número de seres humanos. Poderíamos compreender que compartilhar é: não ter além do que preciso realmente.
Talvez, assim, a solução para a continuidade do Planeta fosse encontrada. Um Planeta comum, a pessoas comuns, com ideais comuns, com necessidades comuns, dosadas pelo senso comum de que o "BEM" é “simplesmente" muito “simples”.
É a repetição de um sonoro ditado empoeirado pelo tempo, nas palavras “simples” dos nossos ancestrais que traduziam, mesmo que inconscientemente, Buda e Aristóteles: “não faças aos outros o que não queres que façam a ti...” É “simples”! E ponto!

Hai!
Sandra Lúcia

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Meu pote de ouro














Muitas pessoas vão sobrevivendo em vez de viver. Fazendo as mesmas coisas, enxergando do mesmo jeito e esperando por resultados diferentes.

Passam a vida sonhando com momentos aonde finalmente chegarão ao final do arco-íris e encontrarão seu pote de ouro.

Talvez não se apercebam que o pote de ouro já está em suas mãos e que tudo aquilo que lhes falta para ser feliz já é seu, aguardando a tomada de posse.

Porém, para tomarmos posse da felicidade precisamos acreditar nela e isso só é possível quando mudamos o nosso olhar.

Aquela pessoa perfeita já existe. Ela, apenas, não tem a “cara” que você estabeleceu para ela.

A sua casa, o seu emprego, a sua família, a sua situação financeira podem não ser aquilo que você vê na novela ou no anúncio de margarina, mas pertencem a você e cabe somente a você olhar para essas posses de maneira especial.

Não espere para ser feliz apenas quando o seu mundo ideal tiver o ”jeitão" que você formatou para ele.

Pode ser que, assim, você esteja adiando sua felicidade para um tempo longe demais: o nunca.

Procure enxergar a sua vida e as suas “posses” com outro olhar.

Mude o que for preciso nas suas crenças para que a sua felicidade seja o momento de hoje.

Essa felicidade é diferente da que você imaginou? Não importa, pois essa É A SUA VIDA e você precisa pintá-la com a cor que ela deve ter.

Não espere mais, não espere o outro, não espere a sorte... FAÇA VOCÊ! MUDE SEU OLHAR.

Pense que se você estiver com o mapa errado jamais encontrará o caminho. MUDE o mapa e chegue ao “seu” final feliz.

Em vez de passar a vida inteira esperando que o pote de ouro apareça, pense que esse pote de ouro já está bem debaixo do seu nariz... pode não ser tão dourado quanto você o idealizou, mas é o que você tem...

ENTÃO o valorize e aproveite-o AGORA!


Hai!
Sandra Lúcia

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Analfabetos do século XXI


O mundo vem passando por rápidas transformações e isso não é novidade para ninguém. As inovações na área da comunicação reduziram as distâncias e aproximaram os povos e as culturas. Aproximaram?
A comunicação via satélite, por exemplo, tornou-se simultânea aos eventos, transformando a história em cenas de sensacionalismo, fazendo-a perder seu conceito histórico e as emoções humanas passaram a servir de palco para todo o tipo de especulação.
É considerável, positivamente, que tenhamos acesso aos novos conhecimentos, às novas tecnologias, às novas competências e, consequentemente, a novas crenças, mesmo aquelas que violam princípios nos quais acreditamos.
Porém, devemos estar atentos ao nosso processo interno, que não é tão rápido quanto a evolução da sociedade como um todo.
Precisamos ter cuidado com as nossas emoções. Não devemos acelerar nosso processo interno sem, antes, compreendê-lo. Toda mudança de atitude, gerando novos comportamentos, tem que ser consciente, respeitando-se o tempo de cada um.
Precisamos aprender a desaprender para reaprender. E esse é um processo que necessita tempo, conscientização e um profundo respeito por si mesmo.
Antigamente, as tradições, os valores estabelecidos pelos antepassados eram a base da solidez do ser humano. As referências mais significativas para o homem eram Deus e a sabedoria dos antepassados.
Isso não se transforma tão efusivamente. Para a mudança do processo interno de um ser humano, séculos não representam tanto tempo. Ainda guardamos muito dos comportamentos medievais. Somos Flintstone’s ao contrário, pois somos modernos por fora e pré-históricos por dentro.
No mundo moderno, as invenções, a tecnologia e o acesso a outras culturas foram mudando freneticamente, alternando o sistema de crenças e valores do ser humano, que foi obrigado a trocar suas referências de base por conceitos inovadores, a cada dia.
Isso tudo aconteceu muito mais rapidamente do que o processo interno (as emoções) do ser humano tem capacidade de absorver.
Confuso e sem tempo para analisar seus próprios sentimentos, o ser humano seguiu o mundo e passou a participar do círculo vicioso desvairado e devastador: produzir, vender, comprar e descartar.
Passamos a descartar coisas, relações e sentimentos com a velocidade de um toque na tecla do computador.
O termo deletar passou a ser útil em amizades, casamentos, namoros, compromissos, promessas, escritos... Tudo entra no frenesi do consumismo individualista, exacerbado, o qual exige frequente troca de bens, de moda e até de valores humanos.
Ter, prazer e lazer formaram uma trilogia de verbos indispensáveis. Hedonismo puro.
Cultua-se e destrói-se com extrema rapidez. A própria mídia enaltece para em seguida destruir imagens, pessoas e fatos públicos. Veja o exemplo da Copa, agora... Qual a velocidade de um herói transformar-se em vilão e vice-versa?
É necessário, porém que nos alertemos para essa ambiguidade, que tem pontos positivos e negativos.
O positivo é o desenvolvimento da capacidade de mudar, de trocar crenças limitantes, de abrir para o novo e ampliar o olhar do mundo, amadurecendo as próprias emoções.
O negativo é a banalização dos fatos, das pessoas, das relações humanas que deflagra uma superficialidade doentia que, de tanto adquirir e descartar, acaba por saturar a própria existência de modismos que se revelam vazios e falsos.
Quanto mais se enche de objetos, de gratificações imediatas, mais cresce o desejo fugaz. Por outro lado, esse mesmo ser humano, entediado, poderá ir em busca de algo mais profundo e durável, para além das paixões, impulsos e prazeres imediatos.
O convívio com o supérfluo, em todos os sentidos, poderá ser construtivo se uma reflexão profunda provocar o autoconhecimento das emoções humanas e a fidelização a sentimentos que o homem jamais deveria deixar morrer dentro de si.
Esse deveria ser o conhecimento mais ambicionado do homem: o de suas próprias emoções, alfabetizando adequadamente o ser humano para o século XXI.
Talvez não tivéssemos perdido o controle das emoções e levaríamos o Hexa!!!

“Os analfabetos do Século XXI não serão os que não sabem ler e escrever, mas os que não sabem aprender, desaprender e reaprender.”
Alvin Toffler

Hai!
Sandra Lúcia

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Life Coaching MULHER


O Coaching é um processo para pessoas que querem clarear seus objetivos e definirem seu caminhar em direção a eles. É voltado para a ação e conduz as pessoas à tomada de decisões, de mudanças e potencializa escolhas.
É um plano de desenvolvimento pessoal e profissional que propõe melhores práticas para as pessoas conhecerem ou reconhecerem claramente seus objetivos, valores, crenças e missão, pois permite construir um futuro próprio a partir do presente, descobrir e implementar suas próprias soluções com criatividade e flexibilidade.
O processo de Coaching adota uma abordagem Integral e é prestado por meio de atendimento personalizado e presencial onde são dadas orientações a respeito do estabelecimento e conquista de objetivos e metas pessoais e profissionais.
É um processo de investigação, reflexão e aprendizado. Descoberta pessoal de fraquezas e qualidades. Aumento da consciência de si e da capacidade de responsabilizar-se pela própria vida com estrutura e foco.
O life coaching direcionado à mulher, permite-lhe perceber que apesar de ser mulher durante toda uma vida, o desafio encontrado nos diversos papéis assumidos - mãe, profissional, amante – por vezes, ainda, desenvolve grande ansiedade ao seu universo feminino.
Apesar da metodologia e do processo de coaching não diferir de homens para mulheres, quem procura o life coach de mulheres sabe que vai estar com alguém que entende que as suas questões são próprias da sua condição feminina: como voltar ao papel de mulher depois de ser mãe, como equilibrar a vida profissional e familiar, como entender e lidar com as emoções no amor e na paixão.
No processo de Coaching as mulheres são levadas a pensar os vários estágios da vida em que se encontram, através dos objetivos e questões que trazem e querem ver realizados.
Através dessas questões, a mulher aprende a construir uma estratégia para que possa viver a sua vida da melhor forma possível, através da elaboração de planos de ação para cada objetivo estabelecido: profissão, amor, filhos e a autoestima elevada, ajudando-a a atingir os seus propósitos e responsabilizando-a pela sua vida e pela sua felicidade.
A sensação da mulher, nesse processo, é a de estar descobrindo um pedaço seu, que se compõe de potencialidades, dons, ideais, sentimentos, paixões e emoções. É um momento criativo, de descoberta, de autoafirmação, de aceitação e formação de uma personalidade mais harmoniosa.
Esse processo permite que a mulher descubra partes do seu ser, aproprie-se disso e assuma as rédeas da sua vida.
Experimente! Acredite: você pode ser mais feliz!

Informações sobre Life Coaching para Mulheres:
Tel.: 11-2427-0167 11-8969-8581

sábado, 8 de maio de 2010

QI ou QE? Ou os dois?











Sempre se falou de Q.I. como a métrica mais importante para o profissional se dar bem no mundo corporativo. Todas as realizações possíveis para o sucesso profissional eram vistas como a capacidade de performance positiva intimamente ligada à formação técnica acadêmica. Em suma, para atingir a realização profissional, havia que se ter um ágil raciocínio lógico e uma genialidade pragmática, focada em competência técnica.
A partir desse pressuposto, os gênios do mundo seriam apenas aqueles que tivessem a capacidade técnica de se tornarem reais agentes de transformação de resultados, mediante um alto quociente de inteligência – os temidos “nerds”.
De acordo, porém, com as novas tendências avaliativas, o mundo corporativo foi abrindo o leque para outras qualificações, como a capacidade de lidar com a inteligência emocional e o controle do próprio comportamento sobre as adversidades.
Viu-se a necessidade cada vez mais premente de desenvolver-se a resiliência, a flexibilidade, a adaptação e o domínio das emoções para lidar bem com as mudanças e com a relação interpessoal.
Passou-se a falar cada vez mais sobre conexões humanas saudáveis, autoconhecimento, paixão pelo próprio desempenho e um olhar bem focado nas realizações pretendidas.
Mais que correr atrás de metas com resultados previsíveis, houve a exigência de se questionar e traçar uma missão pessoal, promover um legado e buscar, além da satisfação momentânea, uma real plenitude de vida.
Os empresários, por sua vez, foram percebendo que pessoas inteligentes emocionalmente, com missões de vida bem traçadas e foco mais permanente, seriam as mais indicadas para promover o desenvolvimento de ações positivas em longo prazo.
Passaram, portanto, a valorizar qualidades como: assertividade, autocontrole, capacidade de relacionamento intra e interpessoal, automotivação, sociabilidade, criatividade, intuição, conhecimento informal e comportamento ativo em vez de reativo.
Profissionais centralizadores, mal-humorados, pessimistas e altamente críticos passaram a ser foco das reclamações mais costumeiras entre os líderes de mercado.
A partir daí, a inteligência emocional e o quociente de adversidade bem desenvolvidos tomaram o lugar da proporção do quociente lógico-matemático e analítico, apenas.
Áreas responsáveis por seleção e treinamento de profissionais viram-se na necessidade de mapear o perfil sociopsicológico de candidatos a empregos e a crescimento na carreira.
Uma nova demanda de capacitação profissional passou a exigir a criação de padrões métricos que se baseiam em testes de análise de perfil comportamental que pudessem prever e avaliar atitudes assertivas.
Como consequência o perfil das lideranças também mudou. Mais que gestores que comandam projetos e processos, passou-se a exigir líderes com perfil coach, com capacidade para analisar e desenvolver competências – a chamada gestão por competências.
O primeiro passo para essa nova visão estratégica de desempenho, tem como base captar profissionais metacompetentes com fortes valores éticos e disposição para atuar em equipe, com comprometimento e predisposição ao favorecimento de um ambiente corporativo sadio e um clima organizacional positivo.
Grandes grupos passaram a ter intimidade com palavras de ordem como: paixão por performance, olho no olho, brilho no olhar, respeito mútuo, genuíno interesse por pessoas, sonho grande entre outras.
Credibilidade profissional, no mundo corporativo atual, tem a ver com ação e não somente com fala. Estabilidade na empresa – empregabilidade – significa pensar e sentir antes de falar e agir.
Nascem novos pilares para a base do profissional completo: “Pensar, Sentir, Falar e Agir” – nessa ordem, para que as ações concretizadas sejam essencialmente congruentes e sustentáveis.
O conhecimento técnico e a especialização na área sempre terão seu espaço garantido, porém, sem o recurso emocional bem equilibrado, esse conhecimento não será sustentável o suficiente para garantir uma estrada profissional estável e resultados concretos para as empresas.
Ser contratado pela empresa, por capacidade técnica especializada pode ser, a princípio, o “pé-na-porta” de entrada, mas nada garante que sem desenvolver capacidades comportamentais adequadas, esse pé-na-porta não se volte para porta da saída.

Hai!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"SUPER GENTE"


Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora mais importante que o QI, a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super executivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, ­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega!
O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor... Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.
Não vou prolongar este texto magnífico de autor desconhecido veiculado pela internet. Permito-me apenas acrescentar que é preciso reverter a ordem das prioridades: primeiro, SER, em seguida FAZER e só então desfrutar do TER. A busca frenética pelo TER, na maioria dos casos sem sequer investir no SER e no FAZER; querer colher os frutos sem arar a terra, gradear, adubar, semear, irrigar, cuidar, eliminar pragas daninhas, podem fazer de todos nós jardineiros fracassados.
Os desafios mundiais que se enfrentam agora, não seriam gerados por essa busca insana e irresponsável pelo TER em detrimento do SER?
Hai!

sábado, 3 de abril de 2010

AUTOCONFIANÇA


Todos, buscamos uma forma de aprimorar nossa crença pessoal, nosso poder de superação, uma maneira de obter mais segurança pessoal e, consequentemente, felicidade. Cada um de nós tem, sim, esse poder.
Desenvolver nossos talentos e nossa potencialidade nos mostra a capacidade humana de trabalhar a autoconfiança. Essa palavrinha mágica guarda o segredo da superação das nossas crenças mais limitantes. A autoconfiança é saber que cada um de nós tem um núcleo de força interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna fortes frente às adversidades. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo. É ter a certeza de que apenas nós mesmos podemos dirigir nossa energia pessoal.
Cada um de nós tem o seu próprio poder. Porém, aprendemos desde cedo a minar esse poder pessoal. As críticas constantes, a ênfase em nossos pontos fracos nos tornaram pessoas frágeis, medrosas e tendentes à sensação de fracasso. Nós nos sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna recuados diante da vida e propensos à tristeza. Passamos a lidar com os nossos resultados de modo muito negativo e castrador. Pronunciamos frases destrutivas, durante um dia todo, sem nos apercebermos:
- Não vou dar conta, sou muito fraca, não tenho força de vontade, tenho um gênio difícil, não consigo nada que quero...
A autoconfiança é como combustível para o carro. Quando há combustível, o carro anda bem. Quando há pouco, começa a engasgar, até parar de vez. Nossa alma precisa de combustível para funcionar bem. É preciso trabalhar o entusiasmo constante. Aprender a exercitar o otimismo. Não permitir que a tristeza seja uma companheira, pois nos habituamos, muitas vezes, a ser tristes e deprimidos. E isso é perigoso. O cérebro registra comportamentos repetidos como se fosse um modelo instalado. Sempre que repetimos comportamentos de tristeza, desânimo, descrença nas coisas boas, o cérebro entende que essa é a nossa verdade.
Precisamos combater energicamente essas atitudes. Erguer a cabeça, sorrir muito, ouvir músicas alegres, conversar com as pessoas sobre assuntos agradáveis. Repetir constantemente palavras otimistas. Olhar muitas vezes no espelho e se dizer elogios. Enfim, reabastecer a alma de combustível.
Idealizamos o mundo e as pessoas. Enchemos nossa cabeça com um monte de "tem que..." e nos irritamos quando as pessoas, nós mesmos e as situações externas não são como nós achamos que “tinham que” ser.
Muitas vezes sentimos pena de nós mesmos, por não “termos” a sorte que merecíamos, sem nos darmos conta de que a sorte é planejada, elaborada e degustada por nós mesmos.
A autopiedade é o poder dos indefesos. A postura da vítima, sempre se queixando do mundo, o pessimismo de quem só vê o lado escuro dos fatos, para quem nada está bom, é característica das pessoas que, ao se sentirem fracas, querem se compensar apontando as falhas do mundo ou ainda pior: se dando gratificações imediatas, compensando suas frustrações vivendo situações efêmeras de falsas alegrias e prazeres. O outro dia se apresentará, com certeza, numa “ressaca” de alma. Não há prazeres imediatos que compensem a satisfação verdadeira da superação real dos nossos medos e frustrações.
O segredo é ousar sempre. Buscar incansavelmente a realização dos nossos sonhos. O medo de errar nos paralisa e nos impede de arriscar. Nunca será possível passarmos nossa vida sem cometer erros. Aprender com os erros é muito mais saudável do que nos esforçarmos para jamais errar. O medo da crítica, querer agradar sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.
Desenvolver e cuidar da nossa alegria, aceitar o fato de sermos únicos, perdoar as nossas falhas e trabalhar o desejo genuíno de melhorar a cada dia, aumenta a capacidade de nos amarmos. Esse é o único caminho de conexão com nosso poder interior, nossa autoconfiança.
Todos, podemos desabrochar aquilo que temos de melhor. Comecemos HOJE.
Hai!
Sandra Lúcia

domingo, 7 de março de 2010

Homenagem a um ser muito especial: A Mulher


Você: mãe, mulher, profissional, amiga, amante, companheira...
Você: que no brilho do olhar mantém viva a esperança: aquela sementinha mágica que sempre socorre, salva, abranda, emociona, ressuscita...
Você: do sexo forte que sempre foi chamada do sexo frágil.
Você: que aos primeiros traços de mulher desvendou a beleza do Ser.
Você: que desejou o príncipe encantado e, em segredo, ficou esperando por alguém tão especial...
Você: que tremeu no primeiro beijo e jurou para si mesma que seria capaz de morrer por amor.
Você: que se entregou ao amor com a mesma garra e paixão com que se entrega a tudo que faz.
Você: que desejou o príncipe encantado e que, por mais resolvida que fosse, flagrou-se esperando por alguém tão especial.
Você: que passou horas no espelho se fazendo bonita para alguém que nem percebeu...
Você: que mudou o cabelo, emagreceu tantas vezes, comprou um vestido, trocou de perfume, caprichou na maquilagem só para ouvir: “Você está bonita!” E, tantas vezes, não ouviu... Mas, fez tudo novamente...
Você: que teve uma crise de dengo, chorou, pisou durou, fez uma cena... só porque precisava de um colo e ele nem entendeu...
Você: que o deixou ir, mesmo querendo gritar para ele ficar, só porque compreendeu o que ele próprio não teve a coragem de falar.
Você: que se tornou mãe por amor e ao dar a vida a outro ser, entregou a sua, incondicionalmente.
Você: que segurou aquela frágil mãozinha pela primeira vez.
Você: que jurou, mais uma vez, amar muito mais do que o próprio amor .
Você: que abriu os braços para receber no seu abraço, aquele trôpego e pequeno ser que aprendia a correr para você.
Você: que beijou o primeiro “dodói”, enxugou a primeira lágrima, deu o primeiro colo, abençoou pela primeira vez, amparou na primeira queda, chorou com a primeira tristeza, gargalhou com a primeira vitória.
Você: que colocou o primeiro uniforme, engoliu em seco e disfarçou uma lágrima na frente do portão daquela escola.
Você: que ao sair para o trabalho deixou para trás mais que a metade do seu ser.
Você: que prega ser independente, consciente e, seguramente, uma mulher moderna, mas ainda deseja no fundo da alma, ser protegida.
Você: que ao parar por alguns segundos, antes de sair para o trabalho, olha para aquele rosto ainda dormindo, sente um aperto tão forte no coração e, silenciosamente, enxuga uma lágrima teimosa.
Você: que supera sempre, com a fortaleza que esconde por trás desse olhar meio mulher, meio menina.
Você: que sempre sabe encontrar a saída. Passa um batom, confere o olhar e... parte, mais uma vez, para a luta cotidiana.
Você: que consegue ser, num único ser, tantos seres.
Você: que sabe tudo do amor. Felicidades!
Que bom que você é assim, com esse jeitinho todo frágil e com essa força montanhosa dentro do seu coração...
Hai!
Sandra Lúcia