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Sandra Lúcia Nascimento é Coach e Consultora Organizacional na Área de Pessoas. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation. Tem Formação Internacional de Coaching, Mentoring e Holomentoring ISOR (HOLUS). É Diretora da Caciari Treinamentos Ltda, atuando no desenvolvimento de pessoas e organizações, há 23 anos. > Consultora Empresarial na área de Pessoas > Coach de Vida > Palestrante Comportamental

domingo, 8 de julho de 2012

Amor, tema eterno!

O amor é um estado de espírito desejado por todos. A ilusão está em acreditar que o amor é algo pronto, que um dia receberemos, simplesmente porque assim o desejamos. O amor é muito mais. Exige compromisso constante e o empenho espontâneo para fazer dar certo, sem egoísmo e sem posse. É uma construção natural, feita de pequenos encantos, de palavras comuns, de sonhos parecidos, de coincidências inexplicáveis. Simplesmente acontece quando a nossa alma está pronta, aberta e livre. Acontece quando o aprendizado do amor já foi praticado pelo amor próprio, através do profundo exercício de se amar primeiro. É quando a alma está suficientemente sábia para reconhecer alguém que fala a mesma língua do nosso coração e faz par com a nossa essência. Assim, despertamos a vontade interior de fazer dar certo, porque passamos a acreditar na possibilidade de dois seres funcionando juntos num mesmo cenário. Não é milagre, é construção. Desejo genuíno que abafa o ego e ensina a enxergar dobrado. Dois em um. Mistério profundo da alma humana, onde o segredo está em nunca, por nada, trairmos a nossa essência. Amor não deve ser conveniência, necessidade social, escudo ou muleta psicológica. Amor é plenitude, paz, entrega saudável e comunhão. Não tem características previsíveis, não vê comodismo, não deseja o domínio, não sufoca a alma. Ao contrário, traz o brilho no olhar, o suspiro no peito e a vontade de compartilhar coisas simples. Um toque sensível, um olhar cúmplice, um sorriso sutil, uma confissão ingênua, têm o poder de preencher momentos e torná-los indescritíveis. O amor que liberta não precisa de muitas palavras e às vezes precisa de todas. Sobrevive no riso e no silêncio. Fala por toques e pelo brilho no olhar. Dispensa ideologias, idade, classe social e convenções. Supera preconceitos, crenças limitantes e paradigmas. Chega sem grande alarde, se acomoda de mansinho e vai conquistando seu espaço bem devagar, comungando duas almas, dois corpos, dois corações. Não faz previsões, não domina, não engana, não joga... O amor que faz sofrer, que angustia, que gera ansiedade, que traz orgulho e disputas, que engessa e domina, que engana e mente só é romântico nas letras das músicas, nas telas da televisão, nos roteiros dos filmes. Na vida real, o amor precisa de muito pouco: duas almas se olhando, duas essências se completando, dois corpos se tocando e dois olhos enxergando uma mesma direção. HAI!